Manifestação

Acadêmicos de medicina ocupam campus da Uemasul em protesto

A principal reivindicação, segundos os estudantes, é a falta de professores.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 19/08/2022 às 23h29
Com alguns professores em fim de contrato, eles temem ficar sem aulas até janeiro.
Com alguns professores em fim de contrato, eles temem ficar sem aulas até janeiro. (Foto: Divulgação)

IMPERATRIZ - Acadêmicos do curso de medicina da Uemasul ocuparam o campus em  forma de protesto nesta sexta-feira (19) para cobrar melhorias nas condições de ensino. A paralisação é liderada por alunos da turma 1ª e 2ª turma do curso e a principal reivindicação dos estudantes é sobre o quadro de professores, que eles alegam ser insuficiente. Com alguns professores em fim de contrato, eles temem ficar sem aulas até janeiro.

O curso de medicina da Uemasul teve início em 2020, com 40 alunos e uma equipe de professores formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, biólogos e um farmacêutico. Os alunos querem uma solução rápida para o impasse. 

Em nota, a gestão da Uemasul alegou que os alunos do curso de medicina estão se antecipando às demandas do próximo período e que o curso já passou por várias reestruturações, foi adequada a parte administrativa, montados consultórios, entregue salas de professores, de descompressão e de aulas adaptadas conforme exigências do projeto político pedagógico. A Uemasul reiterou o direito de protesto dentro e agendou reunião com representantes dos alunos para a tarde desta sexta-feira (19), remarcada para 18 horas.

NOTA DE ESCLARECIMENTO 

A Gestão Superior da UEMASUL informa que os alunos do curso de medicina estão se antecipando às demandas do curso para o próximo período. O curso é organizado por ciclos. Até o 4º período eles estão no ciclo básico. A turma mais antiga agora que vai para o 5º período, quando necessitarão da parte clínica, estágios e novos laboratórios. No momento eles estão concluindo o semestre 2022.1 com todas as aulas e atividades asseguradas. Este ano o curso já passou por várias reestruturações, foi adequada toda a parte administrativa, montados todos os consultórios, entregue salas de professores, salas de descompressão, todas as tutorias e as salas de aulas adaptadas conforme exigências do Projeto Político Pedagógico do Curso (PPC). Os alunos têm aula em uma estrutura moderna, com todos laboratórios do ciclo básico funcionando, que contém equipamentos modernos. Para o próximo semestre é que haverá necessidade de mais professores que estão em processo de contratação. A nomeação dos mesmos devem ser feitas logo após as eleições, em função da vedação de condutas ao Governo do Estado, por causa do período eleitoral. Logo, a contração de médicos e preceptores para a atuação dos alunos em campo de estágio também será feita. Vale ressaltar que desde a abertura do curso de medicina a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão já realizou um seletivo e 2 concursos voltados à contratação de professores para o Centro de Ciências da Saúde e estes já foram reabertos 2 vezes. Quanto aos dois laboratórios que os alunos utilizarão apenas a partir do 5º período (peças úmidas e simulação realística), estarão prontos no próximo semestre. O laboratório de peças úmidas já tem o projeto e será construído e entregue em outubro. O de simulação realística inclusive já está em processo de montagem, pois tem o espaço e os equipamentos. A Gestão Superior da universidade reitera o direito de protesto dentro dos limites da legalidade, no entanto, ressalta que sempre esteve dialogando com os alunos em todas as etapas do processo de reivindicações, e que já agendou uma nova reunião com representantes dos alunos para hoje às 14h.

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