Educação

Imperatrizense de 19 anos é aprovado em medicina na USP

Gabriel Almondes também foi aprovado em medicina na UFT, em 2019, mas teve que deixar o curso por decisão judicial.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
O estudante ficou em quarto lugar entre os classificados egressos de escolas públicas.
O estudante ficou em quarto lugar entre os classificados egressos de escolas públicas. ( Foto: Reprodução)

IMPERATRIZ - O Imperatrizense Gabriel Faustino Almondes Tavares, de 19 anos, foi aprovado em um dos vestibulares mais concorridos do país e vai realizar o sonho de cursar medicina na Universidade de São Paulo (USP).

Por causa da pandemia, Gabriel teve que se adaptar às aulas online do cursinho pré-vestibular e ter muita disciplina em casa. Com a nova rotina de estudos passava horas em frente ao computador e abria mão do lazer nos fins de semana pra fazer simulados.

“Antes de 2020 eu praticamente passava o dia inteiro no colégio e à noite no cursinho. Em 2020 eu busquei adaptar essa rotina dentro de casa, estruturei um cronograma pra deixar bem próximo do que eu faria se estivesse frequentando a sala de aula e organizei meus horários, com metas diárias, simulados todos os fins de semana. Foquei bastante em resolver questões anteriores do Enem e isso me fez melhorar bastante em matemática que era minha principal dificuldade”, contou Gabriel.

O estudante ficou em quarto lugar entre os classificados egressos de escolas públicas.

Medicina outra vez

E não foi a primeira vez que Gabriel foi aprovado em medicina. Em 2019, ele passou na Universidade Federal do Tocantins (UFT), mas na época, aos 17 anos, ainda não havia concluído o ensino médio, estava no último ano , e fez a matrícula assegurado em uma liminar, só que a Universidade recorreu e por decisão judicial ele teve que deixar o curso.

“Foi um processo desgastante, mas eu não tinha o que fazer. Consegui matricular por uma liminar. Aqui no Maranhão a Justiça ordenou que o IFMA emitisse meu certificado de conclusão, mas a UFT recorreu”, respondeu o estudante ao ser questionado sobre a frustração de adiar o sonho de se formar em medicina.

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