IMPERATRIZ - Nesta terça-feira (19) foi realizado no Fórum de Justiça de Imperatriz, o julgamento do servidor público, Alexsandro Miranda da Silva, acusado de assassinar com tiro o próprio irmão, José Lima da Silva, crime praticado em 12 de setembro de 2011. Apesar de estar no banco dos réus, Alexsandro nunca foi preso.
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Para o advogado de defesa, João Paulo dos Santos Sousa, o réu se enquadra dentro do homicídio privilegiado. “A defesa técnica está sustentando a tese de homicídio privilegiado. Só que a Lei assegura o acusado sustentar uma tese diversa, desde não seja tão diversa da tese técnica. Ao falar que o disparo foi acidental, ele chama para si a tese do homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Só que as circunstâncias do fato, houve a configuração de legítima defesa se os jurados entenderem. Mas na visão do advogado, o que houve foi um homicídio privilegiado, que consiste num crime praticado pela pessoa que o cometeu, logo após ter sido provocado pela vítima, sendo tomado de uma violenta emoção”, explicou a defesa.
Já a acusação, sustenta o crime de homicídio, com um agravante, a vítima era irmão do acusado. “A defesa alega homicídio privilegiado e legítima defesa. Mas na verdade, para nós, essas teses são colidentes. Portanto, o Ministério Publico vai demostrar que se trata de um de homicídio”, ressalta o promotor de acusação, Carlos Róston, que espera uma condenação de entre seis a 20 anos.
Alexsandro Miranda da Silva é acusado de assassinar com um tiro o próprio irmão, após uma discussão familiar. José Lima da Silva teria chamado as filhas de Alexsandro de raparigas, o que teria motivado a ira do servidor público. O crime foi praticado no dia 12 de setembro de 2011, em via pública, na Vila Independente. Ele foi denunciado, mas nunca ficou preso.
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