Devido a superlotação

Ministério Público solicita interdição parcial do presídio de Imperatriz

MP descobriu que unidade tem 248 presos, 44 a mais do que o permitido.

Imirante Imperatriz com informações do MP-MA.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29

IMPERATRIZ – O promotor de justiça Domingos Eduardo da Silva, titular da 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, solicitou a interdição parcial e planejada da Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI-2). Após a interdição, o MPMA solicita que presos de outras comarcas só sejam recebidos no estabelecimento com expressa autorização judicial.

De acordo com a ação, o pedido foi feito devido a superlotação das unidades prisionais e da falta de conclusão das obras, o que ocasiona graves problemas à segurança.

Na inspeção mais recente, realizada pelo Ministério Público, foi constatado que a unidade possui 248 presos, 44 a mais do que o permitido. Paralelo a isso, a unidade prisional só possui 19 agentes e 40 auxiliares penitenciários que se revezam em escala de plantão.

"Desde que o presídio foi inaugurado, há menos de um ano, já houve uma morte, duas fugas e outras duas tentativas de fuga. Isso se deve ao quadro insuficiente de funcionários e à falta de conclusão das obras do prédio", ressalta o promotor Domingos Eduardo.

Outros pedidos

O MPMA pede também a devolução imediata de todos os presos de outros estados ou de cidades do Maranhão às comarcas de origem, salvo os que têm execução penal em Imperatriz.

Requer, ainda, a transferência programada e sem permuta dos presos excedentes para outras unidades prisionais do estado, caso não seja suficiente a medida anterior.

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