BRASIL – A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), contabiliza 176 aviões com essas características no país, sendo que os anfíbios são minoria. A maior parte são hidroaviões ultraleves de até 700 kg adaptados para a água.
Segundo a agência, os Estados com maior número desse tipo de aeronave são, na ordem, São Paulo (SP), Amazonas (AM), Paraná (PR), Minas Gerais (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
A principal peculiaridade do hidroavião é possuir um equipamento chamado flutuador – espécie de casco na parte inferior que boia na água e permite o pouso.
Além disso, pode ser monomotor ou multimotor e possui uma hélice que dá o impulso para que ele decole e se mantenha voando. A altitude alcançada pelos aviões varia: um ultraleve chega a 14 mil pés (cerca de 4.000 metros) de altura. Já o anfíbio alcança 8.000 metros. Para se ter uma ideia, o avião comercial pode chegar a 12 mil metros.
Os hidroaviões e os anfíbios têm autonomia de até cinco horas. A velocidade varia. Enquanto os hidroaviões chegam a 130 km/h, os anfíbios alcançam 180 km/h. O custo de um hidroavião varia entre R$ 150 mil e R$ 350 mil. Já o anfíbio é bem mais caro, podendo chegar a R$ 2 milhões.
Outra característica dos aviões é o fato de serem planadores, ou seja, em caso de pane, continuam voando, embora corram o risco de serem danificados no momento do pouso.
“A aterrissagem é sempre mais difícil que a decolagem. A água sofre influência da correnteza e do vento e, no momento do pouso, não é possível saber como ela está. Esse tipo de voo requer muita experiência”, afirma Luiz Alberto Dias, representante e piloto de testes da Starfox, fabricante de hidroaviões ultraleves no Brasil.
De acordo com a Anac, para pilotar aeronave anfíbia ou hidroavião é necessário ter licença na categoria avião, além de habilitação de classe de hidroaviões ou anfíbios monomotores ou hidroaviões ou anfíbios multimotores.
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