Educação

Sinproesemma questiona concurso para professor

O debate foi realizado durante reunião solicitada pelo coordenador regional.

Imirante Imperatriz, com informações da Assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h37

IMPERATRIZ – Durante reunião, os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) discutiram algumas questões relacionadas ao concurso público que oferece 1.500 professores da rede estadual de ensino.

A reunião foi solicitada pelo coordenador regional do Sinproesemma, André Santos, que observou muitas dúvidas e a contestação da categoria em relação ao edital, sendo as principais: o concurso do tipo ampla concorrência e não por município; a não abrangência do edital para todos os trabalhadores da educação; o número de 1.500 vagas e não 3 mil, como anunciando pelo governo estadual.

De acordo com o vice-coordenador regional do Sinproesemma, Stênio José, o concurso provocou expectativas, porém o número de vagas não atende as necessidades reais da educação. “Podemos observar uma quantidade de vagas irrisórias, pois as necessidades são bem maiores”, disse.

Stênio José também contestou a diminuição do número de das vagas anunciadas inicialmente. Segundo ele, tudo indica que os contratos vão continuar precarizando a rede pública de ensino. Outro ponto discutido foi a falta de vagas por regionais. “O que existia antes em concursos em que se apontava, de maneira bem direcionada, a quantidade de vagas por região, não aconteceu nesse concurso. É de direito do candidato que saiba para onde se vá, logicamente, fazer o concurso e nesse edital não tem isso de forma clara”, reclamou.

O professor Francinilson Gomes também reconhece que o concurso era muito esperado, mas há pontos divergentes e não há vagas para outros setores da educação. “O governo poderia solucionar o problema da falta de vigilantes, faxineiros e já deveria abrir o concurso, também, para preencher essas vagas, pois todos sabemos do atraso no pagamento dos auxiliares de serviços gerais, que já têm mais de dois meses de salários”, destacou.

O governo aponta, dentro de inúmeras alegações, que a redução de vagas é delimitada pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estaria sendo ultrapassada a partir do momento que ocorresse um concurso com 3 mil vagas. Então, isso iria acarretar dificuldades para suprir o pagamento dos servidores da educação. O governo explica, ainda, que as regiões mais longínquas do Estado seriam contempladas com esse concurso, a partir do momento do direcionamento feito pela administração desses candidatos para essas regiões.

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