Mobilização

Campanha internacional alerta para combate à corrupção

A campanha tem foco na internet e visa atingir, principalmente, jovens de 16 a 33 anos.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h42
(Divulgação / Assessoria )

BRASIL – O Ministério Público Federal (MPF) lançou, em parceria com a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (Aiamp), a campanha Corrupção, Não! A mobilização reúne 21 países e deve ampliar o debate sobre o combate à corrupção, além de conscientizar as pessoas sobre o papel do MP no enfrentamento a este tipo de crime.

A campanha tem foco na internet e visa atingir, principalmente, jovens de 16 a 33 anos. A ideia é explorar as redes sociais com o uso das hashtags #CorrupçãoNão e #CorrupciónNo. A escolha do público-alvo levou em conta o potencial mobilizador da rede e da indignação dos jovens sobre o assunto.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pesquisas recentes da Transparência Internacional apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção. “Eles também são os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento da corrupção”, explicou.

O lançamento da campanha, que terá versões em português e espanhol, será feito em todos os países participantes. Para o sucesso e o alcance do público durante os dois meses de duração, foram criadas diferentes estratégias de engajamento. “Nosso objetivo é atrair o público para, junto ao MPF, dizer não à corrupção”, reforçou a procuradora da República Anna Carolina Resende.

A campanha, que tem como foco a comunicação digital, contan com um hotsite, uma fanpage no Facebook, conta no Twitter e banners web. Também foram produzidos vídeos e spots de rádio com duração de um minuto e de 30 segundos, mobiliários urbanos, cartazes e adesivos de veículos.

Segundo a procuradora-chefe do MPF-MA, Carolina da Hora Mesquita, a campanha serve ainda para estreitar os laços com a sociedade e aumentar a percepção do combate efetivo à corrupção.

“Essa é uma campanha voltada para mudança de comportamento, temos que exercer a cidadania de combate à corrupção no sentido mais amplo da palavra. Não só aquela corrupção de oferecer dinheiro a servidor público em troca de vantagem, afinal, atos de corrupção são praticados por todos, em diversas situações, eles também são danosos”, afirmou.

Desvio de verbas

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) afirma que a corrupção é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico e social no mundo. A entidade estima que, a cada ano, pelo menos US$ 1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de US$ 2,6 trilhões são desviados. A soma é equivalente a mais de 5% do PIB mundial.

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