Povos Indígenas

Reunião discute situação da tribo indígena Canabrava

Foi apresentado um plano de ação que inclui a realização de oficinas em, aproximadamente, 50 aldeias.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
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IMPERATRIZ – Com o objetivo de reunir instituições para entender a situação de vulnerabilidade da tribo indígena Canabrava, além de elaborar um plano de ação para tratar das violações de direitos sofridas pelos indígenas, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc) mediou debate sobre denúncia recebida pelo Ministério Público Federal (MPF).

As terras indígenas ficam nos municípios de Grajaú, Jenipapo dos Vieiras e Barra do Corda. A primeira denúncia recebida pelo MPF foi de que jovens e adolescentes indígenas estavam pedindo esmola às margens da BR-226, caracterizando estado de mendicância.

“Inicialmente, o Ministério Público acionou apenas a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o órgão entendeu a importância da participação da Sedihc, pois já realizamos trabalhos com aldeias indígenas no que diz respeito à garantia de direitos”, afirmou a coordenadora da Sedihc, Thayane Travares.

Durante a reunião, foram apresentadas outras violações de direitos vivenciadas pela tribo indígena Canabrava, como o uso de drogas, exploração sexual de crianças e adolescentes e não inclusão dos indígenas em programas sociais.

Após a apresentação do levantamento, foi apresentado um plano de ação que inclui a realização de oficinas em, aproximadamente, 50 aldeias. As oficinas abordarão temas sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, proteção social, drogas, entre outros.

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