Segurança

Saiba como identificar vírus no celular ou smartphone

Especialistas dão dicas de como identificar e evitar o ataque de programas maliciosos no seu celular.

Diego Sousa / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
 Sempre baixar aplicativos de fontes confiáveis é uma dica. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)
Sempre baixar aplicativos de fontes confiáveis é uma dica. (Foto: Diego Sousa / Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Com frequência, grandes marcas lançam aparelhos celulares cada vez mais sofisticados, com variados recursos e opções. Mas quem acompanha a tecnologia em busca de maior comodidade deve ficar atento ao ataque de programas maliciosos, que podem prejudicar o desempenho do aparelho e até causar a perda informações valiosas para o usuário.

O Imirante Imperatriz conversou com dois especialistas em programação de software para dar dicas sobre como evitar a ação de vírus no celular ou smartphone. De acordo com o engenheiro de sistemas Antônio Elói, seguindo duas regras básicas, é possível evitar problemas.

“Sempre baixar aplicativos de fontes confiáveis, por exemplo, as lojas oficiais. E sempre ficar atento aos recursos exigidos pelo aplicativo que são demonstrados antes da instalação”, recomenda.

Elói afirma que, tecnicamente, não existem vírus para smartphones, nem softwares capazes de se replicar automaticamente, como nos computadores. Porém, existe uma categoria de software malicioso, denominado malware, que pode causar danos aos aparelhos.

O engenheiro considera ser fácil a identificação de aplicativos desconhecidos, já que o smartphone é um dispositivo pessoal. Lentidão na resposta aos toques de tela, ou na execução de aplicativos, pode indicar que algo está errado.

“Alguns vírus são extremamente fáceis de serem percebidos, pois têm o objetivo de desconfigurar o aparelho. Entretanto, a grande maioria trabalha de modo invisível, pois desejam que sua detecção seja evitada”, explica o professor universitário e especialista em análises de sistema Emmanuel Xavier.

 Os especialistas Emmanuel Xavier e Antônio Elói. (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)
Os especialistas Emmanuel Xavier e Antônio Elói. (Foto: Reprodução / Arquivo pessoal)

O especialista cita alguns exemplos caracterizados como possíveis infecções:

1 - Ativação de tecnologias de comunicação, como bluetooth e wi-fi, sem que o usuário tenha solicitado é umas das características de aplicativos maliciosos que estão tentando enviar dados para terceiros;

2 - Descarregamento acelerado da bateria pode ser um alerta de uma infecção, uma vez que as ações do vírus estão consumindo a energia do dispositivo;

3 - Desligamento ou reinicialização do dispositivo sem a solicitação do usuário é uma característica comum de infecção por vírus em dispositivos móveis.

A quem recorrer

Elói aconselha àqueles que desconfiam ter o aparelho infectado a reinstalarem as opções de fábrica do smartphone ou, simplesmente, desinstalar o aplicativo que supostamente possa estar causando algum problema.

“Mas sempre é bom buscar a ajuda de um profissional de qualidade, já que o aparelho é absolutamente pessoal e costumeiramente carrega informações valiosas para o usuário”, acrescenta.

Para Emmanuel, uma boa solução é a instalação de aplicativos antivírus, que têm o objetivo de detecção e remoção de ameaças. “Mas, caso o usuário não tenha os conhecimentos necessários para o uso destas tecnologias, recomenda-se procurar uma assistência técnica profissional ou usar assistência remota do fabricante”, destaca.

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