IMPERATRIZ – Professores e acadêmicos de Imperatriz desenvolvem projetos relacionados à alimentação e o aproveitamento adequado de duas espécies de plantas: o Jatobá e a vinagreira.
“Mostrar para as comunidades carentes que o Jatobá pode servir como alimento e dele aproveitar frutos e folhas para a produção de artesanato”, esses são alguns dos objetivos do projeto “A viabilidade econômica do Hymenaea stigonocarpa”, desenvolvido pelo professor Zilmar Soares.
Segundo o pesquisador, o trabalho será desenvolvido no município de Governador Edison Lobão, no povoado de Serra Quebrada, que é onde se encontra o Jatobá. Além do professor, uma acadêmica de Nutrição vai trabalhar na pesquisa.
O projeto coordenado pela professora Lara Seccadio vai trabalhar com a Vinagreira. O trabalho é intitulado “Desenvolvimento sustentável na cadeia de comercialização da Vinagreira (Hibiscus sabdariffa L.): uma aplicação interdisciplinar”.
A professora explica que no começo do projeto serão dadas orientações iniciais de boas práticas aos produtores, para que eles repassem a matéria prima com qualidade. O projeto vai trabalhar também com a transferência de tecnologia.
“Quando nós já tivermos obtido os resultados finais, pretendemos fazer o repasse dessas transferências de tecnologias e melhoramentos na cadeia de comercialização que vamos desenvolver para os produtores das comunidades que irão nos fornecer a matéria prima, a vinagreira”, disse Lara.
Segundo a aluna de Nutrição Andressa Silva Costa, que foi uma das contempladas para desenvolver o projeto com a professora Lara, a Vinagreira não é bem aproveitada.
“Nós temos um alimento que faz parte da cultural da região que é a vinagreira, mas não é tão bem aproveitado. É rico em ferro, mas é utilizado em poucos pratos. Aproveitando esse aceitamento cultural, nós pretendemos fazer um melhoramento no pão acrescentando a vinagreira”, ressalta.
Os projetos serão desenvolvidos pelo curso de Nutrição da Unidade de Ensino Superior do Sul do Maranhão (Unisulma) com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
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