Educação

Professores de ITZ aderem paralisação nacional

Hoje (17), ás 16h será realizado um manifesto na Praça de Fátima.

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

IMPERATRIZ – Os professores da rede municipal e estadual farão durante esta segunda-feira (17), uma paralisação das atividades. A ação faz parte do cronograma nacional, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), para cobrar questões relacionadas à melhorias para educação. A programação do manifesto, organizado pelo Sinproesemma e Steei, começou cedo em Imperatriz, às 8h, no Palácio do Comércio, com a palestra do professor Francisco Almada, sobre o Plano Nacional de Educação. Na parte da tarde, às 16h, será realizado um manifesto na Praça de Fátima.

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O coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), André Santos, afirmou que hoje é um dia histórico por que a luta é a nível nacional e várias reivindicações estarão pautadas. “Aqui em Imperatriz resolvemo fazer a paralização apenas hoje, a nível nacional são três dias. Pretendemos expor para a comunidade os pontos de pauta como os 10% do Produto Interno Bruto (PIB), para a educação pública e os 75% dos royalties de petróleo também para a educação pública”, afirma.

A professora Fátima Rodrigues, que atualmente trabalha na rede estadual de ensino, reclama dos direitos da categoria que não são respeitados. “Estamos reunidos para lutar por direitos nossos restabelecidos por lei, o governo estar sempre barrando nossos projetos. A nosso luta é por uma educação melhor, e também pelas condições de trabalho”, reclama.

 Professores de Imperatriz aderem paralisação nacional. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)
Professores de Imperatriz aderem paralisação nacional. (Foto: Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz)

“Os professores em geral necessitam de um salário razoável, trabalhamos muito e não somos valorizados. Infelizmente é como se a escravidão ainda existisse, somos pisados pelo governo. É uma vergonha o salários que os professores recebem em detrimento a outros profissionais”, desabafa Gilberto Pires Machado, professor há 18 anos.

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