IMPERATRIZ - Uma delegacia, 55 presos e apenas cinco celas. A superlotação carcerária, também, é um problema enfrentado no município de Porto Franco, localizado a 92 km de Imperatriz. Situação que não foge à realidade dos presídios do Estado.
A cidade não dispõe de uma Unidade Prisional e os internos ficam sob custódia, em celas construídas nas dependências da Delegacia de Polícia Civil.
O agravante é que, pelos cálculos, seriam 11 presos por cela, mas há aqueles considerados mais perigosos, que não podem ser colocados junto aos outros por causa dos crimes que cometeram e pelas ameaças que sofrem por parte dos detidos.
De acordo com o delegado regional Assis Ramos, há celas com 14 internos, embora existam outras com menos.
Nessa quarta-feira (22), enquanto as policias civil e militar se mobilizavam em uma operação para resgatar 17 pessoas mantidas reféns de assaltantes, em um dos crimes de maior repercussão na cidade este ano, o delegado encontrava-se em Porto Franco averiguando essa situação. Havia a ameaça de motim por parte dos presos, por causa da superlotação.
"É complicado, eu tive que ir à cidade de Porto Franco ver como estava essa situação e solicitar a transferência de alguns presos, para evitar que algo pior acontecesse", contou o regional.
A Justiça deu um prazo de 60 dias ao Governo do Estado para a construção de presídios no Maranhão em caratér de emergência, como forma de amenizar os problemas no sistema carcerário.
Após reportagem exibida pela TV Mirante, a assessoria de comunicação do Governo informou que o atraso nas obras da construção da Unidade que terá capacidade para 250 presos, em Imperatriz, é de responsabilidade da construtora que ganhou a licitação, mas uma nova empresa seria contratada para finalizar as obras em tempo hábil.
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