Nacional

Operação Éskhara: PF inicia segunda fase de investigação

O esquema desviou, segundo a polícia, R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h58

BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) vai iniciar a segunda fase de investigações para identificar outros participantes do esquema de desvio de R$ 73 milhões da Caixa Econômica Federal. De acordo com o PF, ainda há quatro foragidos. A operação da PF recebeu o nome de Éskhara e conta com o apoio do Ministério Público Federal (MPF).

Segundo o delegado federal Omar Pepow, a PF identificou inicialmente as contas bancárias que mais receberam dinheiro do desvio e agora vai analisar cerca de 200 contas bancárias. Do total de R$ 73 milhões, cerca de 70% já foram recuperados. De acordo com Pepow, estão sendo investigados os desvio de R$ 4,5 milhões enviados para contas no Ceará e R$ 750 mil enviados para contas na Bahia.

Fraude

A maior já sofrida pela Caixa, ocorreu no final de 2013 e foi denunciada pela própria instituição financeira à Polícia Federal. De acordo com a PF, a quadrilha usou documentos falsos para abrir uma conta-corrente em uma agência da Caixa de Tocantinópolis (TO).

Pouco tempo depois, cerca de R$ 73 milhões foram depositados nessa conta. Desviado do banco estatal, o dinheiro foi depositado como sendo pagamento de um prêmio da mega sena que nunca existiu. Por fim, o montante foi transferido para várias contas.

Durante as investigações, os agentes prenderam o ex-gerente-geral da agência da Caixa em Tocantinópolis, Robson Pereira do Nascimento. De acordo com Pepow, Nascimento tinha senha para acessar o sistema do banco, que libera recursos de prêmios de loterias.

No último sábado (18), a PF prendeu, na cidade de Carolina (MA), o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto. Filiado ao PMDB, ele é suspeito de fazer parte do esquema de desvio de dinheiro.

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