Justiça

Programa Institucional Direito à Saúde é lançado em ITZ

O programa é divido em as etapas, a prevenção, o controle e o combate a corrupção.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h01
 A abertura foi na manhã de hoje (23) no auditório de uma faculdade particular de Imperatriz. (Foto: William Castro)
A abertura foi na manhã de hoje (23) no auditório de uma faculdade particular de Imperatriz. (Foto: William Castro)

IMPERATRIZ – Promover ações de interlocução entre conselhos de saúde, comissões, gestores públicos e sociedade civil, visando desenvolver e implementar políticas na área de saúde, esse é objetivo do Programa Institucional Direito à Saúde: prevenção, controle e combate à corrupção, lançado na manhã desta quarta-feira (23) em Imperatriz.

Segundo a promotora da Saúde, Emannuella Belo Peixoto, o programa é dividido em etapas, a prevenção, o controle e o combate a corrupção. Essa primeira fase é a parte é prevenção. “A gente vai conversar com o gestor público para depois cobrar. Nós vamos conversar, dizer o que está errado, dizer o que a gente quer e futuramente a gente vai cobrar”, destacou.

A programação foi aberta com o painel "Desafios e amplitude da Atenção Básica em Saúde", ministrado pelo procurador de justiça e coordenador do Centro Operacional da Saúde do Ministério Público do Espírito Santo, José Adalberto Dazzi. Ele apresentou os desafios e amplitude da atenção básica em saúde, além de apresentar a prática desenvolvida no estado capixaba e ações para melhorar a atenção básica a nível de fiscalização e melhorar o funcionamento.

Segundo a promotoria de Saúde da comarca de Imperatriz, na área da Atenção Básica um dos principais problemas na região é a falta de médicos nos postos de saúde e médicos especialistas, pois a demanda é sempre maior do que a oferta em algumas especialidades.

 Diversas autoridades estiveram presentes na abertura do evento. (Foto: Willian Castro)
Diversas autoridades estiveram presentes na abertura do evento. (Foto: Willian Castro)

“Existe a intenção de trabalhar na Atenção Básica de forma mais efetiva cobrando a Atenção Básica da forma que ela é prevista nas portarias do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje ela funciona de forma muito precária, principalmente, em municípios do interior. Atendimentos que seriam da Atenção Básica não estão sendo feitos nos municípios pequenos e a gente quer trabalhar e cobrar que essa Atenção Básica funcione da forma que é previsto pelo Ministério da Saúde”, afirmou Emannuella Peixoto.

No período da tarde serão realizadas quatro oficinas: Financiamento e controle social na saúde; Atenção básica em saúde; Responsabilidade dos municípios com Rename/Renase/TFD; e Regulação das ações e serviços de saúde: acesso e assistência – a realidade do Maranhão e da região. Em seguida haverá uma plenária na qual serão apresentados os trabalhos das oficinas e pactuados acordos pela qualidade na saúde. Amanhã (24) será realizada uma reunião com os promotores de Justiça para ser fechado uma agenda de atuação numa ação conjunta da Atenção Básica.

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