Imperatriz 161 anos

Santa Tereza D'Ávila: 161 anos de Imperatriz

Padroeira e cofundadora da cidade, a santa foi trazida pelo Frei Manoel Procópio em 1852.

Diana Cardoso/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h06

IMPERATRIZ- Padroeira e cofundadora da cidade, Santa Tereza D'Ávila é uma das maiores personalidades da mística católica e foi à escolhida para ser a padroeira de Imperatriz há 161 anos. A imagem foi trazida pelo Frei Manoel Procópio do Coração de Maria, que chegou na cidade em 16 de julho de 1852. O dia 15 de outubro é dedicado a Santa, e uma tradicional procissão é realizada. Na ocasião, muitos devotos aproveitam para agradecer as benções recebidas.[e-s001]

De acordo com o padre Felinto Elísio Correia Neto, da paróquia de Santa Tereza D´Ávila, a fundação de Imperatriz nasceu pelo trabalho missionário da igreja católica. “Santa Tereza marcou a fundação desta cidade. Santa que se propôs na sua época renovar a igreja, é considera a primeira doutora da igreja e o que ela fez teve uma importância muito grande. Visitava os mosteiros e achava o cristão muito triste e dizia que o católico tinha que expressar alegria”, afirma.

Segundo o escritor e pesquisador Adalberto Franklin, normalmente toda cidade se forma a partir da primeira igreja montada. Esta seria uma das explicações para Santa Tereza D'Ávila ser a escolhida para proteger a cidade. “A padroeira de uma cidade é aquela que recebe o nome da primeira capela. Como Santa Tereza foi denominada à primeira igreja, se tornou protetora de Imperatriz”, explica.

Ainda de acordo com Adalberto Franklin, o padre Capuchinho Franciscano, Frei Epifânio D’Abadia, chegou aqui na década de 50 e tinha muito medo da imagem original da santa se perder, e colocou sobre a guarda da família Cortez Moreira, que durante vários anos cuidou da preservação da imagem.[e-s001]

Isabel Moreira de 83 anos relata bem esta história. Esposa do finado Manoel Ribeiro, grande comerciante da época, diz que foi o Frei Epifânio D’Abadia que deu a imagem para seu marido que era afilhado da santa e pediu que ele cuidasse da santa e mantivesse a pintura original. “Antigamente várias pessoas tinham D'Ávila como madrinha protetora. O meu marido doou ‘patis’(palmeira), para enfeitar o festejo e o Frei cedeu à imagem para zelarmos dela, e assim fizemos. Ele pedia a benção de sua madrinha todas as manhãs e noites,” lembra.

Segundo Isabel Moreira numa determinada ocasião sugeriu ao padre que levasse a santa para as procissões. “O Frei disse: dona de casa, assim que ele me chamava. O povo conheceu a imagem sua história e deseja que ela fique na igreja, então entreguei nas mãos dele. As pessoas na rua me insultavam dizendo que era ladra de santa, mas se fosse por mim até hoje, eu estaria cuidando dela”, finaliza Isabel Moreira.[e-s001]

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