MEIO AMBIENTE

Entidade do Maranhão denuncia impactos socioambientais em evento internacional

As denúncias serão feitas no Encontro da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale no RJ.

Alan Milhomem/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

AÇAILÂNDIA – Hoje (17), na cidade do Rio de Janeiro, ocorre o Encontro da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale que vai reunir representantes de entidades e comunidades de mais de 10 países. O evento é organizado por moradores impactados pelas obras ou empreendimentos da empresa Vale S. A. O objetivo do encontro é denunciar as violações e cobrar um posicionamento da empresa frente aos grupos prejudicados.

Paralelo ao encontro será realizada uma assembleia dos acionistas da Vale com representantes da empresa, entidades e moradores. Os atingidos querem que a empresa se responsabilize pelos impactos provocados no Brasil e em mais 37 países, onde a Vale atua. A Rede Justiça nos Trilhos, entidade que acompanha esses moradores no Maranhão, também estará presente no evento.

Durante a assembleia, um morador do bairro Piquiá de Baixo, distrito industrial do município de Açailândia, vai relatar as condições vivenciadas no município e regiões próximas, pois a empresa tem a concessão da Estrada de Ferro Carajás e fornece a matéria prima para cinco siderúrgicas do distrito de Piquiá de Baixo.

O bairro, além de ser cortado pela estrada de ferro, está situado ao lado das siderúrgicas e sofre, há 30 anos, impactos causados pelo empreendimento. Para Danilo Chammas, advogado da Associação Comunitária dos Moradores de Piquiá de Baixo, a ideia é “deixar claro para os acionistas da Vale os riscos que o trabalho deles provoca e a corresponsabilidade de cada um”.

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