IMPERATRIZ - O corpo do empresário Sandes Emanuel Queiroz foi enterrado, ontem (23), em Imperatriz. As investigações do crime continuam e a polícia tem um suspeito de envolvimento no caso.
Veja, ao lado, na reportagem de Tátyna Viana, Antônio José Carneiro e Macedo Neto.
Durante o velório, dor e comoção. O cortejo passou pelas ruas do Centro em direção ao cemitério Jardim das Rosas, no bairro Parque Alvorada. Para a família, foram quatro dias de aflição até que a história de Sandes Emanuel Queiroz da Silva tivesse o trágico fim. As mensagens divulgadas nas redes sociais já não falam mais do desaparecimento do empresário. Amigos e familiares agora exigem justiça no caso.
O corpo de Sandes foi encontrado nesta terça-feira (22) pela manhã, a 170 quilômetros de Imperatriz, às margens de uma estrada vicinal que dá acesso ao assentamento Betel, em Dom Eliseu, Pará. Depois que a notícia foi espalhada em blogs e páginas de jornais na internet, foi que o proprietário da funerária que recebeu o corpo descobriu que se tratava do empresário.
Francisco Oliveira, que teria sido a última pessoa que esteve com Sandes, continua sendo o principal suspeito pela morte do empresário. Chiquinho já prestou três depoimentos, mas, segundo o delegado regional, Assis Ramos, a polícia ainda não tem provas para pedir a prisão provisória dele. O que foi divulgado pela polícia até agora é que as contas bancárias do empresário não tiveram nenhuma alteração, mas Chiquinho disse ter deixado Sandes na porta de uma agência para fazer um saque.
Sandes trabalhava na compra e venda de carros e motos de luxo, mas, segundo a polícia, tinha muitos devedores. O integrante de um dos clubes de motociclistas era conhecido pelo espírito aventureiro. Para a mãe, uma perda irreparável.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) com a causa da morte deve sair em quinze dias. A polícia, também, tem mais 25 dias para concluir o inquérito.
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