IMPERATRIZ – A qualidade da carne que você consome em casa: a venda de carnes nas feiras livres e no setor do Mercadinho, em Imperatriz, não atende às normas da Vigilância Sanitária e o resultado: riscos à saúde do consumidor. As carnes vendidas nos açougues não apresentam as mínimas condições de higiene necessárias para garantir a conservação do produto. A sujeira e o manuseio inadequado da carne foram os principais problemas encontrados.
Veja, ao lado, na reportagem de Tátyna Viana e Antônio José Carneiro.
A professora se diz criteriosa na hora de comprar carne. Mas não é só a aparência da carne que diz se ela está boa ou não para o consumo. Existem muitos fatores que determinam a qualidade do produto, a começar pela origem.
A carne vendida no setor Mercadinho, a maior feira livre da cidade, vem do matadouro municipal que abastece também a maioria dos açougues de Imperatriz, incluindo os dos supermercados. A grande diferença está no manuseio do produto até que ele chegue na mesa do consumidor. No local, os açougueiros não usam touca, luva. E a mão que corta a carne é a mesma que pega no dinheiro, sem qualquer proteção. Na limpeza feita diariamente pelos garis, só é recolhido o lixo que fica do lado de fora do mercado.
Dentro, a responsabilidade dos açougueiros é repassada a uma funcionária particular. Mas de longe dá pra ver que o serviço não atende às normas da Vigilância Sanitária. Veículos bem perto das carnes e a sujeira no chão comprometem a aparência do ambiente. A higiene nos balcões onde o produto é exposto afasta muitos consumidores.
Na feirinha do Bacuri, encontramos um exemplo do que seria ideal para a exposição do produto, mas em outras condições de temperatura. O açougueiro diz que as embalagens conquistaram muitos clientes. Os açougueiros reconhecem que tudo isso reflete na qualidade.
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