IMPERATRIZ - Em Imperatriz, o caso da empregada doméstica Kelly Alves pode ter uma reviravolta. Ela foi presa acusada de pertencer a uma quadrilha que aplicava o golpe conhecido como "Boa noite Cinderela": as vítimas eram dopadas com substâncias tóxicas colocadas em bebidas e tinham seus pertences roubados.
Veja, ao lado, na reportagem de Tátyna Viana, Hildomar Lopes e Macedo Neto.
Kelly Alves permanece presa por causa de um mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo, mas os indícios são fortes de que se trata de pessoas diferentes, pois a empregada doméstica mora no povoado Bebedouro, em João Lisboa, e afirma que nunca viajou para nenhum local fora do Maranhão.
No mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de São Paulo, Kelly Alves Lima é suspeita de ser integrante de uma quadrilha que aplicava um golpe conhecido como "Boa noite Cinderela", em bares da capital paulista. A empregada doméstica, de 30 anos, morava no povoado Bebedouro, em Imperatriz, e estava em mais um dia de trabalho quando foi presa.
Pelo menos duas hipóteses podem comprovar a inocência de Kelly: ela e a estelionatária, que aplicava o golpe, seriam pessoas homônimas, aquelas que possuem apenas mesmo nome e sobrenome, mas são diferentes. Nesse caso, o poder Judiciário em São Paulo teria feito o levantamento dos dados, como filiação e endereço, da pessoa errada. A outra hipótese é de que a Kelly estelionatária estaria se passando pela moradora de Imperatriz com documentos falsos.
O delegado regional Assis Ramos, que acompanha o caso, diz que a pessoa procurada pela polícia chegou a ser presa em Presidente Dutra, mas fugiu da cadeia. A comparação da fotografia dela e da Kelly, que continua presa, pode servir de álibi para a que se diz injustiçada, mas o mandado de prisão tinha que ser cumprido.
Kelly supõe que teve o nome envolvido nos crimes depois de entregar os documentos pessoais para um estúdio fotográfico, para o pagamento de um boleto bancário, em 2009.
A família, amigos e a vizinhança de Kelly não têm dúvida da inocência dela. O advogado do caso deve entrar com um pedido de habeas corpus.
Kelly está presa há dez dias e exige justiça.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.