AMARANTE DO MARANHÃO — A Comissão formada por representantes de vários segmentos da sociedade de Amarante do Maranhão, se reúne mais uma vez nesta sexta-feira (19), na Câmara de Vereadores, para discutir estratégias de barrar o processo que pode ampliar a reserva indígena Governador, da etnia Gavião.
A comissão alega que os prejuízos ao município são incalculáveis, pois mais de treze assentamentos da reforma agrária e várias fazendas deverão desaparecer.
Desde que o processo de ampliação foi descoberto, há cerca de quinze dias ,a prefeitura, a Câmara Municipal, grandes fazendeiros e trabalhadores rurais criaram uma comissão para tentar barrar o processo.
Na semana passada a comissão foi à São Luís e a Brasília onde manteve reuniões com governo do Estado, o Instituto Nacional de Colonização de Reforma Agrária(INCRA) no Estado e nacional, deputados e senadores da bancada maranhense para tentar encontrar uma forma de acabar com a ampliação da reserva indígena.
O médico Clidenor Pláscido informou que na reunião desta sexta-feira (19), a comissão deverá apresentar ao seu advogado, dados como o cadastro dos produtores e propriedades a serem atingidas pela ampliação da reserva e os respectivos prejuízos que o município terá. Essas informações deverão servir de base para o advogado ingressar com uma ação civil com pedido de liminar na Justiça.
Em recente entrevista à imprensa, o ex-prefeito Miguel Marconi disse que há recomendações do Superior Tribunal Federal(STF), ainda de 2009, que proíbem ampliação de áreas de reservas indígenas no país.
Clidenor Pláscido disse que somente o fato de ter sido noticiada a ampliação da reserva indígena já vem provocando prejuízos ao município que teve o preço de seus imóveis desvalorizados e muitos comerciantes e produtores aguardam o desfecho dessa situação para definirem sobre investimentos no município.
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