IMPERATRIZ - A Secretaria de Saúde de Imperatriz deu início ao trabalho de combate à dengue. A meta deste ano é reduzir, ao máximo, a incidência da doença, que ano passado chegou a 272 casos da forma clássica. Foram registradas três mortes por causa da dengue.
O trabalho de campo, iniciado na última segunda-feira, consiste na visita dos agentes a domicílios em toda a cidade para descobrir focos do Aedes aegipty, o mosquito transmissor da dengue. Com o início do período de chuvas na região Tocantina, os agentes orientam os moradores a adotar medidas como evitar o acúmulo de água limpa em casa, que é local onde o mosquito se prolifera.
Cuidados - O coordenador do Departamento de Controle de Vetores, José Ribamar Silva Costa, ressaltou que a população precisará tomar cuidado e esvaziar qualquer recipiente que acumule água limpa. “Tem gente que pensa que quando se fala em ter cuidado com água limpa e parada pensa que é só limpar a caixa d’água. Não é só isso. Tem de ter cuidado com qualquer água parada até aquela acumulada em uma planta ou em uma tampinha de garrafa”,ressaltou o coordenador.
José Costa explicou que o trabalho faz parte da rotina do Departamento de Controle de Vetores. “Os focos são combatidos e os moradores orientados sobre como combater a dengue”, reafirmou o coordenador.
A novidade para este ano é que a Secretaria de Saúde vai cobrar o cumprimento de lei municipal que obriga os moradores a abrir as portas aos agentes. A lei também prevê multa para o proprietário ou morador da residência, conforme o número de focos de mosquito da dengue encontrado na residência.
“A gente quer deixar claro que a Secretaria Municipal de Saúde não quer multar ninguém, por isso passamos o ano todo alertando as pessoas para evitarem os criadouros. As pessoas que não fizeram sua parte serão punidas com multas, como determina a lei”, argumentou. Apesar da lei, ele acredita que a população irá colaborar com os agentes.
“Acredito que as pessoas vão deixar os agentes entrarem, porque, se isso não acontecer, o serviço não é feito e a residência fica mais propícia a ter o foco da doença”, raciocinou José Costa, acrescentando que, além da família, os vizinhos do local do foco podem ser prejudicados.
A redução no número de casos aponta que a população está mais atenta aos cuidados que deve tomar para acabar com os criatórios do mosquito. Em 2008, foram mais de 1.200 casos e no ano passado 272. Em 2008, a Prefeitura decretou estado de emergência por causa do aumento no número de casos da dengue no município. Num período de dois meses, a Vigilância Epidemiológica registrou 81 casos em Imperatriz.
Prevenção – De acordo com o Ministério da Saúde, é possível evitar a proliferação do mosquito da dengue com algumas atitudes simples. Tampar os grandes depósitos de água é um exemplo. A boa vedação com tampas em recipientes como caixas d'água, tanques, poços e fossas impedirão que os mosquitos depositem seus ovos. Outra atitude é remover o lixo. O acúmulo de resíduos e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva.
Outra alternativa para evitar a dengue é fazer controle químico. Existem larvicidas seguros e fáceis de usar, que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento. Pode-se evitar a dengue também limpando os recipientes de água. Não basta apenas trocar o líquido do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas com bucha.
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Uma das preocupações do Departamento de Controle de Vetores é que, no período de chuvas, aumenta o risco de infestação em função da existência de muitos terrenos baldios, principalmente na região central, onde a água pode se acumular.
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