Impasse

Índios liberam refém em Amarante do Maranhão

Motorista da Cemar foi liberado, mas sete pessoas continuam em poder dos índios.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h08

SÃO LUÍS – Chegou ao fim o impasse para a instalação do Programa Luz para Todos nas aldeias guajajaras em Amarante do Maranhão, na região sudoeste do Estado. Os índios liberaram o refém e desbloquearam as estradas depois que a prefeitura de Amarante garantiu recuperar os acessos para o transporte do material da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) até as aldeias.

Mas o clima na região continua tenso, já que seis funcionários da Funasa e uma enfermeira da prefeitura de Amarante do Maranhão ainda são mantidos reféns por índios da aldeia Riachinho.

Os índios exigem a presença de representantes do governo federal e do Ministério Público para discutir a construção de um posto de saúde na aldeia.

Segundo eles, dez pessoas já morreram este ano por falta de assistência médica. Na reunião marcada com as autoridades, apenas um representante da prefeitura de Amarante compareceu, mas depois de quase três horas de discussão não houve acordo e ninguém foi libertado.

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