Mãe-de-santo aplica golpe em professora de Imperatriz

Suposta mãe-de-santo teria ficado com R$ 21 mil da professora

Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h12

Imperatriz - Uma professora de Imperatriz, cujo nome foi mantido em sigilo para evitar constrangimentos, registrou no 1º Distrito Policial daquela cidade uma ocorrência por meio da qual contou ter sido vítima de um golpe praticado por uma mãe-de-santo, que teria ficado com seus R$ 21 mil. O golpe foi simples e prático e a polícia está em busca da acusada, que já deixou a cidade.

A mãe-de-santo, identificada como Dona Vilma, dizendo ter vindo da Bahia, chegou a Imperatriz há pouco tempo, alugou uma casa e preparou panfletos informando sobre seu “Templo do Oriente”, onde eram resolvidos todos os tipos de problemas, como negócios, amor, desânimo e outros. A professora recebeu um panfleto e resolveu visitá-la. Durante a conversa, a mãe-de-santo tocou no ponto fraco da vítima, sua família.

Dona Vilma teria dito que teve uma visão de um acidente com os filhos da professora. Ela via pessoas presas nas ferragens e até um caixão. Quando a vítima já estava desesperada, a mãe-de-santo a acalmou, informando que tudo poderia ser evitado em um “trabalho”.

Muito nervosa e temerosa por sua família, a professora contou que tinha R$ 21 mil na poupança e que poderia pagar pelo serviço. A golpista instruiu a vítima a entregar-lhe o dinheiro, sob alegação de que não ficaria e que apenas daria sua bênção durante 24 horas na tenda.

A professora fez o saque e deixou o dinheiro para ser abençoado, mas, no dia seguinte, quando voltou para a segunda parte do “trabalho”, não encontrou mais Dona Vilma. No local, estavam apenas os panfletos e algumas poucas imagens de santos.

O golpe foi tipificado como estelionato, porque, de acordo com o artigo 171 do Código Penal, é crime obter para si ou para outrem vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. A pena para esse tipo de crime é de 1 a 5 anos de reclusão.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.