GOVERNADOR NUNES FREIRE - Os corpos de Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, pai e filha mortos na chacina ocorrida na última terça-feira (21), em um bar no município de Sinop-MT, foram sepultados na manhã deste sábado (25), em Governador Nunes Freire, a 224 km de São Luís. Sob forte comoção, o enterro aconteceu por volta das 9h, no Cemitério Municipal.
Raquel Gomes de Almeida e Luiz Carlos de Sousa Barbosa, os dois únicos sobreviventes da chacina em Sinop, acompanharam o velório e o sepultamento de Getúlio Rodrigues e Larissa Frazão. Raquel era esposa de Getúlio e mãe de Larissa, enquanto Luiz era sobrinho de Getúlio.
Em entrevista à TV Mirante durante o velório, que teve início na sexta-feira (24), Raimunda Sousa Frazão, irmã de Getúlio e tia de Larissa, se emocionou ao falar da perda dos entes queridos. "Tenho muitas lembranças de todos os momentos que a gente viveu juntos. As minhas lembranças dele são lembranças que eu jamais esquecerei. Lembrança que a gente sempre esteve junto, fomos criados juntos, sempre fomos muito próximos um do outro. Era o meu irmão assim, irmãozão mesmo. Meu único irmão", disse Raimunda.
Getúlio Rodrigues e Larissa Frazão são dois dos três maranhenses vítimas da chacina que deixou sete mortos em Sinop. O terceiro maranhense assassinado foi Maciel Bruno de Andrade Costa, de 25 anos, dono do bar onde ocorreu o crime: Maciel nasceu em Bacabal, mas morava em Mato Grosso desde os 17 anos de idade e foi sepultado em Sinop na última quinta-feira (23).
Chacina
Dois homens, identificados pela Polícia Civil de Mato Grosso, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, assassinaram sete pessoas em um bar de Sinop, após perderem uma aposta de sinuca. Revoltado com a derrota no jogo, Edgar deu um sinal para Ezequias, que rendeu todas as pessoas no bar, enquanto o comparsa pegava uma espingarda no carro pra iniciar as execuções.
Os dois têm passagens pela polícia: Ezequias Souza Ribeiro já respondeu por porte de arma ilegal, roubo, formação de quadrilha, lesão corporal e ameaça, além de possuir um mandado de prisão em aberto, enquanto Edgar Ricardo de Oliveira foi autuado por violência doméstica.
Ezequias Souza Ribeiro foi morto em troca de tiros com a polícia na quarta-feira (22), e Edgar Ricardo de Oliveira se entregou à polícia na quinta-feira (23).
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