SÃO LUÍS - A Promotoria de Justiça da Comarca de Cururupu ofereceu denúncia, no dia 14, contra 16 participantes dos atos que depredaram e incendiaram a delegacia de polícia do município, em 27 de agosto, o que culminou com a fuga dos presos, o ferimento de servidores e o roubo e a destruição de bens e veículos públicos. Os atos de vandalismo objetivavam o linchamento do preso Manoel Carlos Coelho Fonseca, acusado da morte do idoso José Mariano França Monteiro.
Foram denunciados Carlos Adalto Pinto Serra, Elicarlos Ferreira, Gleidson Bastos Barbosa (Gueguê), Jackson de Oliveira (Raio X), Paulo Henrique Chaves Simas, Luzinaldo dos Santos (Cachorro), Diego Pimentel Ferreira, Antônio Ribamar Machado Neto (Cabeção), Sanderson Silva (Corcoram), Diermerson dos Santos Carvalho, Alderico Pliveiro Gatinho (Derico), Diego Silva Sampaio, José Wagner Reis (Vagno Reis), Márcio Veríssimo Bastos (Tripa), Jordilan Avelar Pinto (Seu Cana) e Adriano Costa.
De acordo com o promotor de Justiça Francisco de Assis Silva Filho, titular da Comarca de Cururupu, os denunciados agiram simultaneamente com o propósito de lincharem até a morte o preso Manoel Carlos Coelho Fonseca, finalidade que não foi consumada. Em razão de não terem alcançado o objetivo principal, os manifestantes passaram a atirar pedras contra a delegacia, policiais e servidores que estavam em serviço. Também depredaram móveis e imóveis públicos, soltaram os presos, saquearam e atearam fogo na delegacia e nas viaturas policiais.
A autoria dos crimes está evidenciada por meio de provas testemunhais, confissão e outras colhidas pela polícia.
Pendências
O MP ainda não ofereceu denúncia contra Wanderson Costa, cuja idade não foi identificada, e Emerson Marinho, cujas informações básicas não foram levantadas. Não foi possível denunciar também os indivíduos conhecidos como Nilton, D-10, Nonóia, Bolinho, Fofão filho de Bia, Valtean ou Team, Guinhoso, James, Xoxo, Fábio mototaxista, Tales, Fino, Nego Bé, Bolacha, Quitandinho e Antonilson ou Totonho, por ausência das qualificações deles.
Foi solicitada à Justiça a requisição da autoridade policial para investigar as informações básicas dos indivíduos, para que sejam incluídos na lista dos denunciados.
As informações são do Ministério Público
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