CODÓ - A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), está discutindo a inserção dos produtos lácteos maranhenses na alimentação escolar.
Uma equipe técnica da Seduc, incluindo uma nutricionista, estará esta semana em Codó para verificar a possibilidade do município se tornar um dos pioneiros no fornecimento dos produtos lácteos para a merenda escolar de alunos das escolas públicas estaduais.
A primeira reunião de trabalho para tratar sobre a comercialização dos produtos lácteos maranhenses na alimentação escolar aconteceu semana passada. Participaram do encontro os secretários Cláudio Azevedo (Agricultura, Pecuária e Pesca) e João Bernardo Bringel (Educação), o adjunto da Sagrima Raimundo Coelho de Sousa, o presidente da Associação de Produtores de Leite de Codó (Aplec), Clélio Guerra, além de produtores dos municípios de Codó, Timbiras, Peritoró, Alto Alegre e Governador Archer.
Durante a reunião, o secretário João Bringel afirmou que a secretaria estadual está avaliando para que os produtos comprados da Aplec sejam distribuídos nas escolas estaduais da regional de Codó. “Será um projeto-piloto que pretendemos estender a todo o estado do Maranhão”, disse.
Iogurtes e queijos são alguns dos produtos lácteos fornecidos pela Aplec, que possui aproximadamente 80 associados e coleta leite de vários produtores da Região dos Cocais.
O Maranhão produz diariamente 1 milhão de litros de leite. A maioria é oriunda de pequenos produtores. “Efetivamente, vimos o governo interessado no crescimento do setor, ora distribuindo tanques de resfriamento de leite, ora melhorando a infraestrutura de energia e estrada e agora viabilizando também a comercialização, o que vai repercutir positivamente em nosso setor, pois o recurso irá girar dentro do próprio estado”, enfatizou o presidente da Aplec, Clélio Guerra.
Fortalecimento
Cláudio Azevedo explicou que, com estas ações, a Sagrima está visando ao fortalecimento da bacia leiteira na região.
“É importante frisar que, de acordo com a Lei nº 11.947/09, no mínimo 30% dos recursos da alimentação escolar, oriundos do Programa Nacional de Alimentação Escolar, devem ser gastos na compra de produtos da agricultura familiar”, ressaltou o secretário.
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