CODÓ - A Justiça começou a julgar, em Codó, a efetivação de 71 agentes de endemias. Eles garantem que realizaram um seletivo em 2005, mas a prefeitura alega que o processo nunca ocorreu.
Veja, ao lado, na reportagem de Acélio Trindade e Cândido Sousa.
Os 71 agentes de combate às endemias compareceram ao Fórum para, ainda que do lado de fora, acompanharem o que seria a audiência de instrução e julgamento de um caso que foi criado há sete anos, quando eles passaram a trabalhar para a Prefeitura de Codó e tudo gira em torno de um seletivo.
Na ação, que será avaliada pela Justiça, os agentes de endemias alegam que fizeram um seletivo de caráter público no ano de 2005 e que, por esta razão, já deveriam ter sido efetivados. A defesa da Prefeitura sustenta que o seletivo não foi feito e torná-los servidores públicos definitivos seria, portanto, ilegal.
O procurador-geral do município afirma que há provas de que o seletivo não ocorreu e muitos documentos que dão apoio à tese de defesa da prefeitura. Testemunhas seriam ouvidas dos dois lados, para reforçarem os argumentos.
O advogado dos agentes considera as alegações fracas e que a não efetivação deles tem cunho meramente político. Compareceu à audiência para manter sua posição pedindo que seus clientes se tornem funcionários públicos na forma da lei porque eles passaram pelo seletivo e todos os documentos que estão nos autos, provando este argumento, são verdadeiros.
Caso a Justiça entenda que os agentes não passaram pelo seletivo, outro deve ser realizado pela prefeitura. Só então os atuais agentes podem ser exonerados.
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.