CODÓ - Mais vagas estão surgindo no mercado de trabalho de Codó, e a maior oferta continua sendo no setor de construção civil. Até as mulheres estão aproveitando a boa fase.
Há menos de quatro meses, Cilene dos Santos Silva conseguiu, aos 32 anos, o primeiro emprego com carteira assinada. Trabalha no acabamento de casas populares e está entusiasmada com a oportunidade.
“Faço um trabalho de rejunte, limpo as portas e tenho a carteira assinada. O cliente ficou muito feliz. Trabalhar de carteira assinada pela primeira vez é uma coisa assim muito boa”, disse a servente.
Pelos dados do Sistema Nacional de Empregos (Sine), 2011 começou seguindo o ritmo do ano passado, quando a Agência Municipal do Trabalho conseguiu intermediar acima da meta prevista.
No total, 898 pessoas passaram a trabalhar em Codó, quando a meta era de apenas 700 intermediações. O número só não foi maior porque nem todos os candidatos estão aptos a assumirem as vagas.
Caso os candidatos tivessem qualificação profissional, 1.253 codoenses teriam emprego com carteira assinada, pois este é o número de vagas que poderiam ser preenchidas pelo Sine. O gerente, Gilvan Oliveira, explicou que ainda falta qualificação profissional.
“A falta de profissionais qualificados não é um problema local, é nacional. Estes profissionais estão se encaixando onde existe uma melhor oferta. Então nosso município hoje está com carência e nós estamos tentando buscar novos profissionais, qualificando e preparando para o mercado de trabalho”, afirmou o gerente.
Este também é um problema a ser enfrentado este ano. Enquanto a deficiência não é resolvida, quem é de outras cidades acaba assumindo o posto. Ivaldo Sousa, de Caxias, há um mês é servente de pedreiro na cidade.
“Somos sete e acho a oportunidade boa. É importante a oportunidade de emprego não só para os codoenses, como para o pessoal de fora também”, comentou o pedreiro.
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