SÃO LUÍS - A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a sentença da 1ª Vara da comarca de Codó, que decidiu submeter Alan Kardec da Silva Palácio Azevedo ao julgamento do Júri Popular, pelo suposto assassinato de Geovam Silva.
Consta no processo que, no dia 20 de março de 2001, a vítima foi atingida quando trafegava de bicicleta, acompanhada de um colega. Kardec teria perguntado aos dois se tinham achado ruim a colisão. Como eles não responderam, ele teria aplicado um golpe de faca no peito esquerdo de Geovam, ocasionando sua morte. O crime está previsto no artigo 121 do Código Penal.
Inconformado com a determinação judicial, Kardec recorreu, alegando legítima defesa. Conforme inquérito policial, houve prisão em flagrante e depoimentos de testemunhas e provas materiais que comprovam o delito.
O relator do processo, desembargador Raimundo Nonato de Souza, negou o pedido e confirmou o parecer do Ministério Público Estadual, para que Alan Kardec seja submetido ao Júri Popular. Os desembargadores José Bernardo Rodrigues e Maria dos Remédios Buna acompanharam o voto do relator.
As informações são do Tribunal de Justiça.
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