CODÓ - De acordo com os moradores, pelo menos 10 travessas e parte da rua Goiânia, no bairro Santo Antonio, estão enfrentando a falta d’água há vários meses. Todos fazem de tudo para conseguir o mínimo. É possível encontrar buracos para que a torneira fique o mais baixo possível, mas ainda assim a água não chega. Seu Reginaldo serrou o cano e instalou um reservatório no chão. São 8 anos de luta, uma vida sem água.“Desse jeito aí e só chega uma da madrugada e vai embora uma meia hora depois” disse o pedreiro.
Em grupo
Por causa da situação em que vivem os moradores da área, um grupo se reuniu e resolveu ir até o centro da cidade cobrar solução diretamente ao Serviço Autônomo de Esgoto (Saae), à Prefeitura e à Câmara dos Vereadores.
Eles estiveram em frente à sede do Poder Executivo (não falaram com ninguém), de onde partiram para o prédio do Saae. Na autarquia municipal que cuida do abastecimento dos bairros, ouviram que o diretor não se encontrava no momento. Dona Antonia Vieira de Sousa lembrou que não foi a primeira vez que ouviu isso.
“Eu já vim aqui diversas vezes e ela (atendente) diz que ele está em reunião e aí nunca mais eu consegui entrar pra falar com ele e aí eu não vim mais porque meu tempo fica perdido”, disse a lavradora.
Conta de água
Maria Ana da Conceição, lavradora, afirmou que a comunidade atingida pelo problema está tendo que lavar roupa em riachos ou no rio Itapecuru e que, apesar da falta, a conta de água sempre chega.“nós queremos falar com o diretor para ver o que ele vai fazer porque não pode o talão todos os meses vai lá pra casa é de R$ 20,00, é de R$ 30,00 sem a gente consumir água, não pode”, reclamou.
Eles não conseguiram, dessa vez, o que queriam, mas prometem não desistir da cobrança que será cada vez maior. “Nós não vamos desistir até conseguir resolver nosso problema e vamos voltar aqui com mais gente toda vez”, garantiu o carpinteiro Francisco das Chagas Jansen que liderava o grupo.
Palavra do diretor
O diretor do Saae, Pauly Maran, informou, por telefone, que um estudo do que pode ser feito na área já está em andamento, mas adiantou que o problema é crônico e que só será resolvido definitivamente quando for construída no bairro um dos quatro reservatórios previstos para Codó. (alguns já em construção como no morro da Televisão, São Pedro, e na rua Nossa Senhora dos Milagres, Codó Novo).
De imediato disse que poderá ver a compra de uma bomba mais potente para forçar a água a chegar até as casas, uma vez que, segundo ele, elas ficam distantes da única caixa d’água do bairro.
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