CODÓ - Na última sexta-feira (31), profissionais da área de saúde, entre os quais médicos, enfermeiros, agentes de endemias e agentes comunitários de saúde participaram de uma palestra sobre Gripe A.
Novo protocolo
O palestrante foi o médico infectologista, Wellington Mendes, da UFMA, que presta consultoria ao Governo do Estado. Entre as informações, destacou-se a nova forma de encarar a doença, segundo critérios do Ministério da Saúde.
Agora, ressaltou Wellington Mendes, o importante é identificar quem tem a chamada doença respiratória aguda grave.“É uma pessoa que tem uma gripe e tem também falta de ar, então o critério técnico é ter febre maior que 38 graus, ter tosse e ter falta de ar, que, tecnicamente, a gente chama de dispnéia. Então as pessoas com esse conjunto de sintomas estão classificadas como tendo Doença Respiratória Aguda Grave e tem que receber um tratamento apropriado”, explicou.
Remédio
Identificada tal situação, esta pessoa deve receber o medicamento específico contra a gripe H1N1. Somente este paciente, para que o vírus não se torne resistente a medicação, o que já aconteceu em alguns países que passaram a distribuir o medicamento para todo tipo de gripe.“Então a estratégia agora do Ministério da Saúde é identificar os casos graves de qualquer gripe, seja A ou seja a gripe sazonal e quando notificado começar o tratamento imediatamente para que com isso a gente consiga diminuir o risco de alguém vir a morrer”, afirmou.
Wellington Mendes sustentou que para que a estratégia do Ministério da Saúde dê certo é preciso ter todos os profissionais treinados para identificar a doença respiratória aguda grave.“O mais importante, nesse momento, é termos profissionais da saúde treinados para identificar os casos graves e fazer corretamente o tratamento”.
Participaram da palestra profissionais de Codó, Timbiras, Coroatá, Peritoró, Alto Alegre do Maranhão e São Mateus.
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