CODÓ - O comando da Polícia Militar, em Codó, começou a apresentar, por meio da imprensa, os resultados do primeiro mês de intensa fiscalização do trânsito. A medida visa, entre outras coisas, mostrar o valor desta ação, ora criticada por opositores políticos, que está sendo realizada em conjunto com o Departamento Municipal de Trânsito e com a 3ª Ciretran.
O número de acidentes, segundo relatório, diminuiu a partir de 6 de junho, quando o trabalho começou. Em janeiro foram 12 acidentes de trânsito; fevereiro 12; março 14; abril 13; maio 13 e junho registrou apenas 8.
“Esses dados são de ocorrência efetivamente atendidas pela Polícia Militar, pois existem casos em que as pessoas foram, de pronto, socorridas pelo SAMU e até pela situação de tanta irregularidade não quiseram nem a presença da polícia. Então esse número não é a realidade do que ocorreu, é o atendido pela polícia”, alertou o major Jairo Xavier em entrevista ao programa Codó Acontece, apresentado por Edmilson Filho na TV Palmeira do Norte.
Para o comandante da Nona Companhia Independente, pode ter havido até o dobro do que efetivamente foi registrado pela corporação.“Os números são muito maiores ao se fazer o confronto com os dados de SAMU e de Delegacia de Polícia aí nós teremos uma noção mais aproximada do número real. Estimo, já pela experiência de vários anos na área policial militar, de que pelo menos o dobro desses acidentes ocorreram”, afirmou.
Mortes
Três pessoas morreram nos primeiros meses do ano vítimas da violência do trânsito codoense. Uma em março, outra em abril e a mais recente em julho. Entre os dados apresentados como sendo de boa repercussão o major também apresentou o de veículos furtados e roubados. Até maio foram 7, mas em junho a PM não registrou nenhuma ocorrência do tipo.
“Tudo passa pelo trânsito então desde o veículo roubado, a droga, o entorpecente. Os veículos também estavam sendo roubados e levados para outros municípios como também de outros municípios vindo pra cá, então rapidamente as pessoas tomaram conhecimento de que aqui havia esse cinturão de proteção na cidade e com isso o número (de furtos) caiu consideravelmente”, explicou Xavier.
Fora de circulação
Os dados também mostram que a fiscalização fugiu um pouco da tal educação, que nunca acaba, nas ruas de Codó mesmo tendo o Código de Trânsito Brasileiro mais de 10 anos de existência. Em junho, nada menos que 342 veículos foram tirados de circulação por diversas irregulares.
“Aqueles casos mais graves que, realmente, vinham com três, quatro pessoas, a famosa descarga cadron, empinando moto, quer dizer esse não teve como fazer só retenção teve que ser apreendido e deu 342”, justificou.
Muito mais foram retidos para que os condutores sanassem, de imediato, problemas como falta de retrovisor, capacete no cotovelo, excesso de passageiros. Por estas e outras razões, em igual período, 948 veículos foram retidos nas blitzen.
“Mas em tese e já dentro do CTB eles também deveriam ter sido apreendidos então daria aí quase 1.300 veículos entre carros, motos e caminhões que deveriam ter sido apreendidos aqui em Codó, mas retidos foram quase 950 e apreendidos 342”, disse Jairro Xavier.
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