Operação Fractal

Uma pessoa é presa em operação da PF e Ibama contra o garimpo ilegal no Maranhão

Ação conjunta com o IBAMA inutilizou máquinas e equipamentos nos municípios de Centro do Guilherme e Centro Novo do Maranhão.

Imirante.com, com informações da PF

Operação foi realizada nesta quarta-feira (11).
Operação foi realizada nesta quarta-feira (11). (Foto: Divulgação / Polícia Federal)

CENTRO DO GUILHERME - A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), realizou nesta quarta-feira (11) a Operação Fractal, com objetivo de fazer cessar atividades ilícitas de garimpo nos municípios de Centro do Guilherme e Centro Novo do Maranhão, na região Oeste do Estado.

A região fica ao norte da terra indígena Alto Turiaçu e tem sofrido com o crescimento de garimpos ilegais. As ações se concentram nas áreas conhecidas como garimpo do Cedral, garimpo do Monte Árido e Garimpo do Pica Pau.

Durante a operação, estão sendo destruídas máquinas, motores e petrechos utilizados para a extração ilegal de ouro e para a prática de outros crimes ambientais. Diversas máquinas estavam escondidas em meio à vegetação, mas foram localizadas pelos agentes, com auxílio de drones de longo alcance e de geotecnologia, com imagens de altíssima resolução.

A medida tem amparo legal no Decreto Federal n. 6.514/2008, que autoriza a destruição/inutilização de instrumentos utilizados na prática de infrações ao meio ambiente, evitando-se, assim, o uso e aproveitamento indevido do material e a exposição do meio ambiente a riscos significativos.

Nos pontos de lavras clandestinas foram localizadas armas de fogo, munições e uma pessoa foi presa em flagrante delito pela prática de crime ambiental.

A operação conta com a participação do Coordenação do Comando de Aviação Operacional e do grupo de Bombas e Explosivos, ambos da Polícia Federal, e com o apoio do Centro Tático Aéreo (CTA) e do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

As atividades identificadas nas áreas são tipificadas como crime no art. 2° da Lei 8.176/1991 (usurpação mineral) e no art. 55 da Lei 9.605/1998 (crime ambiental).

O nome da operação faz referência às figuras geométricas formadas pelas crateras vistas do alto, que se assemelham a um fractal. 

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