Homicídio

Justiça condena três réus por envolvimento na morte de advogado em Caxias

O crime aconteceu na tarde do dia 19 de março de 2023, dentro de um estabelecimento comercial pertencente ao pai da vítima.

Imirante.com

Atualizada em 29/11/2025 às 08h55
O crime aconteceu na tarde do dia 19 de março de 2023, dentro de um estabelecimento comercial pertencente ao pai da vítima. (Foto: Arquivo pessoal)

CAXIAS – Em uma sessão do Tribunal do Júri realizada na última quarta-feira, 26 de novembro, em Caxias, Maranhão, três homens foram condenados pelo homicídio de Ronaldo de Oliveira Sousa Rego, ocorrido em março de 2023, em um estabelecimento comercial de propriedade do pai da vítima.

Os réus, Ian Felipe Lima Leal e Kassio Wanderson Moreira de Souza foram sentenciados a 16 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado. Por sua vez, Wanderson Almeida Silva recebeu uma pena de 11 anos de reclusão, também em regime inicialmente fechado.

Sobre o crime

O crime aconteceu na tarde do dia 19 de março de 2023, dentro de um estabelecimento comercial pertencente ao pai da vítima.

Segundo apurado, o executor do homicídio se caracterizou como entregador de comida e procurou por Ronaldo Rego no local. Em seguida, efetuou cinco disparos de arma de fogo, onde três tiros atingiram a cabeça do advogado, que morreu ainda no local do crime. Nada foi levado da vítima ou das outras duas pessoas que estavam na loja.

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O papel dos réus no homicídio

As investigações da polícia indicaram que os três condenados faziam parte do núcleo logístico de uma organização criminosa. Eles desempenharam funções cruciais para a efetivação do assassinato, como:

  • O empréstimo da motocicleta e da bolsa de entrega (bag) utilizadas pelo executor no momento do crime.
  • A modificação do veículo para evitar o seu reconhecimento por testemunhas ou câmeras de segurança.
  • A ocultação da motocicleta e da bolsa após o crime, visando dificultar as investigações policiais.

Mandantes ainda serão julgados

Apesar da condenação dos réus que atuaram no apoio logístico, os mandantes do crime ainda não foram julgados e permanecem no aguardo do julgamento.

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