No Maranhão

Preso suspeito de efetuar saques indevidos em contas de beneficiários do Bolsa Família

A prisão foi realizada nesta sexta-feira (24), em Caxias.

Imirante.com, com informações da Polícia Federal

O homem utilizava dispositivos eletrônicos para copiar dados, filmar as senhas e efetuar as transações.
O homem utilizava dispositivos eletrônicos para copiar dados, filmar as senhas e efetuar as transações. (reprodução / Polícia Federal)

CAXIAS - A Polícia Federal (PF) prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (24), um homem suspeito praticar uma série de saques indevidos de contas bancárias no Maranhão. De acordo informações policiais, a maioria saques eram feitos em nome de beneficiários do programa social Bolsa Família.

A PF informou que após levantamentos de informações e análises de imagens do circuito fechado de televisão de uma agência da Caixa Econômica Federal, em Caxias, foi possível identificar e prender em flagrante o suspeito. O homem utilizava dispositivos eletrônicos para copiar dados, filmar as senhas e efetuar as transações por meio de cartões clonados.

'Chupa-cabras'

A PF informou que no carro utilizado pelo suspeito e no quarto do hotel onde ele estava hospedado, foram encontrados mais cartões clonados, totalizando 162, a maioria com os números das senhas escritas nos próprios cartões. Os policiais federais também encontraram equipamentos conhecidos como ‘chupa-cabras’, que copiam os dados dos cartões e filmam as senhas dos clientes.

Além disso, com o suspeito também foram encontrados comprovantes de movimentação financeira, um caderno com anotações de cidades onde possivelmente já havia conseguido mais dados para saques futuros.

Investigações

Segundo a PF, as investigações vão continuar. Entretanto, pelos levantamentos iniciais, a polícia acredita que a maioria dos cartões clonados são de pessoas que deveriam receber o benefício do Bolsa Família, principalmente das cidades vizinhas à Caxias.

Diante dos fatos constatados, o homem foi autuado em flagrante pelos crimes de furto qualificado mediante fraude em continuidade delitiva (por terem sido cometido várias vezes), cuja pena é de quatro a oito anos, sendo ouvido na Delegacia da Polícia Federal, e será recolhido ao sistema penitenciário, ficando à disposição da Justiça Federal.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas dos crimes praticados pelo suspeito.

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