CAXIAS - Caxias e Timon são áreas de risco de proliferação de dengue, conforme atesta o Ministério da Saúde (MS). Por isso, o trabalho de conscientização para o combate ao Aedes aegypti, agente (mosquito) transmissor da doença, foi intensificado. Os municípios estão incluídos pelo MS em um programa específico para prevenção e combate da enfermidade.
Esta semana, em Caxias, os estudantes da rede pública aprenderem a detectar e combater o inseto em suas residências. Em um estande montado na praça Cândido Mendes, os estudantes aprenderam a identificar o Aedes aegypti. Lá, também foram informados que a fêmea é a transmissora da doença e as fases de desenvolvimento do mosquito, desde o ovo até a formação da larva.
Para o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Caxias (CCZ), Salomão Xavier Sobrinho, a informação ainda é o ponto de partida para o combate à dengue. Ele enfatizou que Caxias ainda não está fora da área de risco, mas que trabalhos consecutivos são realizados para evitar surtos da doença.
Um dos resultados dessa ação de combate à dengue foi notado este ano. Comparado a 2007, houve redução de 60% no número de casos registrados. Enquanto no ano passado foram 160 casos, este ano, até outubro, 81 casos foram confirmados. Salomão Sobrinho alertou a população para que não deixe de ter os cuidados divulgados para que não haja a proliferação do Aedes aegypti.
Os bairros de Caxias com maiores índices de infestação predial são: Teso Duro, Tamarineiro e Cohab. Comparado ao restante do município, nesses locais o índice é de 10%, mas não representa o total geral que fica em torno de 1,1%, ainda acima do preconizado pelo Ministério da Saúde que é de 1%.
Para combater o mosquito transmissor da dengue, 51 agentes de combate às endemias estão em campo esta semana realizando mais uma etapa do lira.
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