SÃO LUÍS - O vice-presidente da República, José Alencar, voltou a criticar a taxa de juros, hoje, nas viagens feitas em Teresina, capital piauiense, e em Caxias, interior maranhense. Ele disse que o Brasil não tem crescido e se desenvolvido em decorrência das taxas, da situação das estradas e das reformas da Previdência e tributária, que estão no Congresso Nacional.
"A taxa de juros no Brasil continua sendo um despropósito. O Brasil não pode continuar arcando com taxas que representam 10 ou 20 vezes as taxas cobradas em outros países, com os quais temos que competir. Esta é uma competição desigual. O Brasil precisa voltar a crescer e gerar oportunidade de trabalho para os jovens. Isso tem que ser urgente", comentou o vice-presidente.
Ele disse que é preciso, no entanto, aplaudir o trabalho do Ministério da Fazenda, porque recebeu o Governo com ameaça de recrudescimento da inflação, que precisava ser debelada a qualquer custo. "Isso foi feito. O chamado Risco Brasil estava em 22,4 mil pontos e caiu para menos de um terço. Nós tínhamos assistido o corte das linhas de crédito para união, estados, municípios e empresas que quisessem investir. Os financiamentos estavam cortados. Agora temos que aplaudir o Ministério da Fazenda, porque a inflação foi debelada, o Risco Brasil caiu", explicou.
José Alencar afirmou que hoje o País vive uma situação de deflação e recessão. "Os economistas mais renomados são unânimes em dizer que a recessão e deflação são mais danosos que a própria inflação".
O vice-presidente, José de Alencar esteve em Caxias, onde participou da filiação do deputado federal Paulo Marinho ao Partido Liberal (PL).
Participaram ainda da cerimônia o vice-governador Jura Filho, a prefeita de Caxias, Márcia Marinho, além de parlamentares.
José de Alencar saiu impressionado com os investimentos feitos na área de saúde do município maranhense.
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