Prisão

Prefeito de Cândido Mendes é preso por posse ilegal de armas

Na casa do gestor Mazinho Leite também foram encontrados mais de R$ 400 mil em espécie.

Imirante.com, com informações do MP-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Operação cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Mazinho Leite. Foto: Divulgação.
Operação cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Mazinho Leite. Foto: Divulgação.

CÂNDIDO MENDES - O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) realizou, na manhã desta quarta-feira (19), em parceria com a Policía Civil, a Operação Cabanos, que resultou na prisão do prefeito de Cândido Mendes, José Ribamar Leite Araújo, o “Mazinho Leite”. O prefeito foi preso em flagrante por posse ilegal de armas. Na casa do gestor também foram encontrados mais de R$ 400 mil em espécie. Mazinho Leite foi conduzido para a cidade de Godofredo Viana, onde será autuado por porte ilegal de arma de fogo.

Foram encontrados mais de R$ 400 mil em espécie na casa do prefeito. Foto: Divulgação.
Foram encontrados mais de R$ 400 mil em espécie na casa do prefeito. Foto: Divulgação.

A operação cumpria mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Cândido Mendes, na residência de Mazinho Leite e em endereços de outros investigados, localizados nos municípios de São Luís, Cândido Mendes e Bom Jardim. Os mandados foram solicitados pelo Ministério Público do Maranhão e expedidos pela Justiça de Cândido Mendes.

O objetivo era apreender documentos relativos a processos licitatórios envolvendo o Município e diversas empresas que tinham contratos com a Prefeitura. As investigações foram iniciadas após a identificação de suspeitas de fraude em uma licitação realizada em 2013, para aquisição de materiais de limpeza. Descobriu-se que os materiais eram fornecidos por uma empresa de fachada, localizado em Turiaçu. No suposto endereço, funcionava uma lotérica.

As investigações apontaram a existência de irregularidades em diversos outros contratos envolvendo a compra de materiais médico-laboratoriais, manutenção de iluminação pública, reforma de hospitais e escolas, além da coleta de lixo.

O Gaeco estima que os contratos irregulares geraram um prejuízo de R$ 3,35 milhões, desde 2013, aos cofres de Cândido Mendes.

Participaram da Operação Cabanos 12 servidores do Gaeco e Segurança Institucional do MP-MA. Da Polícia Civil, sete delegados e 18 agentes cumpriram mandados em São Luís; quatro delegados e três policiais atuaram em Cândido Mendes e um delegado e três policiais realizaram a operação em Bom Jardim.

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