Operação Deterrimus

Alvo da PF, prefeito de Cachoeira Grande emite nota

Cesar Castro diz que empresa investigada não tem mais contrato com a Prefeitura.

Gilberto Léda/ipolítica

Castro diz que acompanhará investigação
Castro diz que acompanhará investigação (Divulgação)

CACHOEIRA GRANDE - O prefeito de Cachoeira Grande, César Castro (PL), emitiu nota oficial após sua gestão ter sido alvo da Operação Deterrimus, da Polícia Federal, que investiga fraude licitatória em contrato que ultrapassa a casa dos R$ 400 mil.

Segundo o prefeito, a empresa alvo do inquérito, Othimu’s Comércio e Empreendimentos Ltda, “não possui mais contrato vigente com a municipalidade desde dezembro 2021, sendo que o processo licitatório – Pregão Presencial n° 07/2021 respeitou todas as normas de regência, sendo, inclusive, disponibilizado todas as informações nos portais de transparência, tais como SACOP [Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas ], Diário Oficial, etc. (sic)”

“Nesse contexto a atual administração do Município de Cachoeira Grande pautada na transparência, na responsabilidade e no compromisso social, não compactua com qualquer tipo de ilicitude e acompanhará o desenrolar das investigações, tudo a busca da verdade real princípio maior do direito penal", diz o comunicado.

Investigação - A investigação da PF em Cachoeira Grande teve início a partir do encaminhamento de informações do Ministério Público de Contas do Maranhão, que identificou suposta simulação e direcionamento em processo licitatório que visava a contratação de empresa para aquisição de material de limpeza e descartáveis, a fim de atender as secretarias do referido município, cujos contratos somados superam o montante de R$ 430 mil.

Além de confirmar as suspeitas do Ministério Público de Contas, a Polícia Federal identificou a existência de ligações financeiras entre os empresários que participaram do processo licitatório, além de grande probabilidade de utilização de empresas laranjas, haja vista que, em investigações realizadas nos endereços das empresas, muitas sequer foram encontradas.

A Polícia Federal verificou ainda que os empresários responsáveis por essas supostas empresas de fachada, além de não ostentarem padrão de vida e patrimônio compatíveis com a estrutura das empresas que supostamente administravam, receberam benefícios assistenciais nos anos de 2020 e 2021, indicando serem laranjas que atuam na estrutura criminosa.
 

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