Eleição de 2026

Pacheco diz que recebe 'com alegria' apoio de Lula em Minas Gerais

Presidente do Senado Federal pretende concorrer ao Governo do Estado de Minas Gerais em 2026 e diz contar com o apoio de Lula.

Ipolítica, com informações do Globo

Pacheco é presidente do Senado da República e aliado de Lula (Jefferson Rudy)

MINAS GERAIS - O presidente do Senado da República, Rodrigo Pacheco, disse estar feliz, nesta sexta-feira (28), com o apoio do presidente Lula (PT) a sua eventual candidatura ao Governo do Estado de Minas Gerais no pleito de 2026.

Em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa, Pacheco afirmou receber "com alegria" as recentes declarações do presidente petista.

“Recebo com muita alegria. Tenho grande apreço pelo presidente Lula e sei que ele tem por mim também”, afirmou o presidente do Senado.

O posicionamento de Pacheco é uma resposta aos afagos do chefe do Executivo ao longo desta quinta-feira (27). Pela manhã, em entrevista ao jornal "O Tempo", Lula afirmou que ele seria um "grande nome" para concorrer ao governo do estado em 2026.

“As eleições de 2026 estão distantes, como você mesmo disse. Nem o cenário de candidato a prefeitos em 2024 está consolidado, imagina o de governadores daqui a dois anos. Mas claro que o presidente do Senado é um grande nome, teve uma atuação importante na defesa da democracia”, disse o petista.

No mesmo dia, no período da tarde, em entrevista à rádio Itatiaia, o presidente voltou a citar seu aliado. Na ocasião Lula disse que ele só não será candidato ao governo de Minas "se não quiser".

“Eu tenho dito isso para o Pacheco. Ele só não será candidato (a governador) se ele não quiser. Eu não sei o que ele quer, se ele quer ser senador, mas eu considero o Pacheco a mais importante personalidade de Minas Gerais. Ele decide o que ele quer fazer e o que eu posso dizer é que eu quero estar junto”, declarou.

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Nos bastidores, o presidente do Senado tem indicado, desde o ano passado, que concorrer ao governo é o seu plano. O comunicado interno veio junto com a tomada das rédeas da renegociação da dívida pública do estado, que hoje já ultrapassa os R$ 170 bilhões. Dentro do PSD, o único nome que poderia bater de frente com ele é o ex-prefeito Alexandre Kalil.

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