SÃO LUÍS - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exaltou a figura do ministro maranhense, André Fufuca [Esportes], durante a sua visita a São Luís nesta sexta-feira (21).
Durante o seu discurso, ele ressaltou que ser ministro vai além das habilidades esportivas, enfatizando a importância da competência intelectual, e destacou o trabalho de Fufuca à frente da pasta.
“Fufuca é um ministro extraordinário, que tem me ajudado a governar este país”, disse.
Ao lado do presidente Lula e do governador Carlos Brandão, André Fufuca também anunciou a primeira fase de implantação dos Centros Esportivos Comunitários em 31 municípios do Maranhão, consolidando os esforços para fortalecer o esporte e a infraestrutura no estado.
Entrevista
Em entrevista exclusiva concedida por Lula ao jornalista Jorge Aragão, da rádio Mirante News FM, Lula tratou dos embates ideológicos que ocorrem no Congresso Nacional a respeito da criminalização do aborto mesmo em casos de estupro, quando o feto tiver mais de 22 semanas e outros temas de relevância.
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“Nós tivemos um momento na política brasileira, que se tinha um presidente que não respeitava nenhuma instituição democrática. Ele não respeitava sindicato, não respeitava associações, não respeitava as federações de empresários, não respeitava confederações. Ele, na verdade, respeitava aquilo que foi a criação dele, ou seja, a transmissão do ódio, da desavença, do confronto. Veja um negócio: ele tinha um assessor intelectual, que morreu nos Estados Unidos. O Olavo de Carvalho vendia a ideia, e tinha 55 milhões de seguidores , de que a Terra era plana. Então, esse tipo de gente governou o país", disse.
Ele também citou críticas de bolsonaristas às urnas eletrônicas no contexto da derrota do ex-presidente na eleição de 2022.
“Depois de a gente ter provado no mundo inteiro que as urnas eletrônicas são as urnas mais seguras que tem, esse cidadão levantou suspeita na sociedade de que as urnas erravam e que ele perdeu as eleições por causa das urnas eletrônicas", completou.
Para corroborar a tese de um suposto negacionismo dos seus adversários, o presidente mencionou, ainda, o empenho de Bolsonaro em prol da divulgação da hidroxicloroquina como possível solução para a pandemia da Covid-19.
“Teve a Covid. Tem uma base científica que dizia qual era o remédio que era para Covid. Ele inventou um remédio, vendeu esse remédio, fez os laboratórios das Forças Armadas produzir um remédio que era proibido para o Covid. E teve quase 750 mil pessoas que morreram, metade poderia estar viva, se a gente tivesse feito as coisas corretas”, reiterou.
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