BRASIL - O Ministério da Saúde e a Rede Hospitalar Sarah Kubitschek renovaram o contrato de gestão por mais cinco anos, com investimento total de R$ 7,5 bilhões. A parceria garante a continuidade da oferta de atendimentos especializados e gratuitos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em unidades distribuídas por sete estados e no Distrito Federal.
Os recursos serão destinados à realização de consultas, exames, cirurgias e tratamentos de reabilitação, principalmente nas áreas de neurologia, ortopedia, fisioterapia e outras especialidades que compõem o foco de atuação da Rede Sarah.
Atendimento especializado pelo SUS
Segundo o Ministério da Saúde, a renovação do contrato permitirá ampliar a capacidade de atendimento da rede pública. Para 2026, estão previstos cerca de 1,7 milhão de exames e terapias, além de 515,4 mil consultas especializadas para pacientes do SUS.
A Rede Sarah mantém unidades nos estados do Pará, Minas Gerais, Ceará, Amapá, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e no Distrito Federal, sendo reconhecida nacional e internacionalmente como referência em reabilitação de alta complexidade.
Histórico da parceria
A Rede Sarah atua de forma integrada ao SUS há 25 anos. Ao longo desse período, o governo federal já investiu mais de R$ 11,8 bilhões na parceria. Somente em 2025, os hospitais da rede realizaram mais de 512 mil consultas, 3,6 milhões de procedimentos e ações de reabilitação, além de 22,9 mil internações e 20,7 mil cirurgias.
O novo contrato conta com a participação dos Ministérios da Fazenda e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e passa a valer a partir desta quinta-feira (1º). Também estão previstas ações voltadas à qualificação do atendimento e ao desenvolvimento de pesquisas.
Cirurgias e exames em alta no SUS
Durante visita à Rede Sarah, o ministro da Saúde destacou o avanço do programa Agora Tem Especialistas e afirmou que 2025 deve encerrar com recorde na realização de procedimentos médicos pelo SUS.
De acordo com o ministro, o sistema público deve ultrapassar a marca de 14,2 milhões de cirurgias realizadas no ano, além de mais de 4 milhões de exames e um número recorde de sessões de quimioterapia. A meta para 2026 é ampliar ainda mais a estrutura, garantindo centros de radioterapia atualizados em todos os estados brasileiros.
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