Internacional

Lula defende acordo Mercosul-União Europeia e propõe cooperação contra o crime organizado

De acordo com Lula, o tratado permitirá a formação de um mercado com cerca de 718 milhões de pessoas e PIB estimado em US$ 22 trilhões.

Ipolítica

Lula defende acordo internacional
Lula defende acordo internacional (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, neste domingo (9), que o Mercosul e a União Europeia aproveitem a próxima Cúpula do bloco sul-americano, marcada para dezembro, para firmar um acordo comercial “baseado em regras” e “em resposta ao unilateralismo”.

“Na próxima Cúpula do Mercosul, em dezembro, espero que os dois blocos possam finalmente dizer sim para o comércio internacional baseado em regras como resposta ao unilateralismo”, afirmou Lula durante discurso na IV Cúpula CELAC-União Europeia, realizada na Colômbia.

De acordo com o presidente, o tratado permitirá a formação de um mercado com cerca de 718 milhões de pessoas e Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 22 trilhões, ampliando as oportunidades de comércio e integração entre os países envolvidos.

Combate ao crime organizado

Lula também dedicou parte significativa de sua fala ao combate ao crime organizado, defendendo uma maior integração entre os países latino-americanos para enfrentar as organizações criminosas.

“Nenhum país pode enfrentar esse desafio isoladamente. Ações coordenadas, intercâmbio de informações e operações conjuntas são fundamentais para que a gente consiga vencer”, ressaltou.

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O presidente destacou ainda a importância de atingir o aspecto financeiro das facções criminosas. “É preciso reprimir o crime organizado e suas lideranças, estrangulando seu financiamento e rastreando e eliminando o tráfico de armas. O alcance transnacional do crime coloca à prova nossa capacidade de cooperação”, afirmou.

COP30 e sustentabilidade

Durante o discurso, Lula também mencionou a COP30, que será realizada em 2025, em Belém (PA). Ele classificou o evento como uma “oportunidade para a América Latina e o Caribe mostrarem ao mundo que conservar as florestas é cuidar do futuro do planeta”.

“A transição energética é inevitável. Nossa região é fonte segura e confiável de energia limpa e pode acelerar a redução da dependência dos combustíveis fósseis”, completou o presidente.

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