BRASIL - Pesquisadores da RiskClima, da Universidade Federal Fluminense (UFF), utilizaram inteligência artificial e dados climáticos para identificar os locais no Brasil mais expostos a fenômenos extremos, como ondas de calor, secas e inundações. O estudo também propõe medidas adaptadas à realidade de cada território. A iniciativa reúne informações sobre o clima brasileiro das últimas seis décadas e segue em desenvolvimento até 2026, com o objetivo de subsidiar políticas públicas de prevenção e adaptação.
Soluções adaptadas aos contextos regionais
O projeto destaca que não basta apenas mapear riscos — é necessário oferecer ações específicas para cada situação. Em áreas de calor intenso, por exemplo, medidas simples podem evitar mortes, segundo os pesquisadores. Já em regiões sujeitas a enchentes, o relatório recomenda intervenções como o aumento da permeabilidade do solo, renaturalização de rios e recuperação de margens.
Desafio da urgência e da implementação
Apesar dos avanços científicos, o principal desafio agora é transformar o mapeamento em políticas e práticas concretas. Os pesquisadores alertam que esperar até 2050 não é viável, já que os fenômenos climáticos extremos estão em curso. O estudo reforça a importância de gestores públicos e sociedade civil priorizarem ações nas áreas mais vulneráveis para mitigar os impactos e garantir segurança às populações afetadas.
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