BRASÍLIA - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu a uma publicação do governo dos Estados unidos em tom de ameaça ao também ministro do STF, Alexandre de Moraes e “aliados”. O posicionamento do maranhense ocorreu por meio de seu perfil em rede social.
A manifestação de Dino diz respeito ao aviso de que o governo Trump “monitora de perto” os atos de Moraes.
“Lembro que à luz do direito internacional não se inclui nas atribuições da embaixada de nenhum país estrangeiro ‘avisar’ ou ‘monitorar’ o que um magistrado do Supremo Tribunal Federal, ou de qualquer outro Tribunal brasileiro, deve fazer”, escreveu.
Alexandre de Moraes já foi sancionado pelo país norte-americano com a Lei Magnitsky sob a acusação de censurar cidadãos, inclusive norte-americanos, e de supostamente estar perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda de acordo com Dino, “respeito à soberania nacional, moderação, bom senso e boa educação são requisitos fundamentais na Diplomacia. Espero que volte a imperar o diálogo e as relações amistosas entre Nações historicamente parceiras nos planos comercial, cultural e institucional. É o melhor para todos”, escreveu.
Ameaça
O perfil da Embaixada dos EUA no Brasil publicou que Moraes promove censura no país.
"O ministro Alexandre de Moraes, já sancionado pelos EUA por violações de direitos humanos, continua usando as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar! Os EUA condenam a ordem de Moraes que impôs prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas", Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental do @statedept.”
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