Economia

Dólar sobe para R$ 5,58 com agravamento de tensões com EUA

Bolsa cai pela sexta vez seguida e fecha aos 135,3 mil pontos.

Agência Brasil

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,584, com alta de R$ 0,036 (+0,65%).
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,584, com alta de R$ 0,036 (+0,65%). (Foto: divulgação)

MUNDO - Em um dia de tensões no Brasil e no exterior, o dólar aproximou-se de R$ 5,60 e fechou no valor mais alto em mais de um mês. A bolsa de valores caiu pela sexta vez seguida e alcançou o menor patamar em 35 dias.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 5,584, com alta de R$ 0,036 (+0,65%). A cotação chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, mas disparou após a abertura dos mercados norte-americanos. Na máxima do dia, por volta das 16h45, chegou a R$ 5,59.

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A moeda norte-americana está no nível mais alto desde 5 de junho. A divisa acumula alta de 2,76% em julho, mas cai 9,67% em 2025.

O mercado de ações também teve um dia turbulento. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.299 pontos, com queda de 0,65%. O indicador está no menor patamar desde 9 de junho.

Tanto fatores domésticos como internacionais contribuíram para a instabilidade no mercado financeiro. No Brasil, os investidores estão na expectativa para a audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) que discutirá a validade do decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), prevista para esta terça-feira (15).

No entanto, o fator que dominou o mercado financeiro global foi a escalada das ameaças do governo de Donald Trump em elevar as tarifas comerciais. No fim de semana, o presidente norte-americano anunciou a elevação para 30% das tarifas para produtos da União Europeia e do México a partir de 1º de agosto.

Nesta segunda, Trump anunciou a intenção de aplicar tarifa de 50% sobre os produtos da Rússia, se o país não interromper os ataques à Ucrânia pelos próximos 50 dias. O dólar chegou ao maior valor em três semanas perante moedas de economias avançadas.

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