BRASÍLIA - O presidente Lula (PT) tem se deparado nos últimos meses com a desvalorização, numa disputa de bastidores por parte de partidos políticos, da vaga para a chapa majoritária que vai disputar a eleição de 2026. O posto é ocupado hoje pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
A escalada na perda de interesses por partidos de centro e de direita diz respeito ao forte desgaste da gestão petista por causa das sucessivas crises no governo.
Nos bastidores petistas reconhecem que a pressão de aliados diminuiu em relação ao posto de vice-presidente.
Contudo, alas do MDB dizem não ter descartado pleitear a vaga caso algumas variáveis se apresentem. Entre elas, a de Lula recuperar parte da popularidade e se mostrar favorito. Outra, caso Jair Bolsonaro (PL) insista em patrocinar um familiar como candidato do seu campo.
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No MDB, são lembrados os nomes do governador do Pará, Helder Barbalho, e dos ministros Renan Filho (Transportes) e Simone Tebet (Planejamento).
Um obstáculo, no entanto, é o fato de que setores do partido se opõem a essa aliança, entre eles nomes como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer —que, inclusive, tem liderado uma articulação para unir governadores de direita e centro-direita em torno de uma candidatura presidencial única em 2026.
O partido só tomará qualquer definição formal sobre os rumos das eleições presidenciais em convenção partidária no ano que vem.
Integrantes do MDB afirmaram à Folha que, se as condições se colocarem, a oferta da vice será decisiva para tentar aprovar na convenção o apoio formal da legenda.
Os emedebistas negam, no entanto, que isso esteja em discussão neste momento. O partido negocia uma federação com o Republicanos de Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo é cotado para ser o rival na disputa com Lula em 2026, mas não necessariamente pelo partido atual.
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