BRASIL - O Brasil registrou rendimento per capita recorde em 2024 e o menor nível de desigualdade desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre Rendimento de Todas as Fontes. As informações do módulo anual da pesquisa foram divulgadas nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Seguiremos trabalhando para fortalecer a economia brasileira, garantindo políticas de proteção e também de estímulo ao desenvolvimento para todos os brasileiros e brasileiras. Esse é o compromisso do nosso governo”, declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no X (ex-Twitter).
Em 2024, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita, que é a soma de todos os rendimentos da população, atingiu o maior valor desde 2012: R$ 438,3 bilhões. O crescimento foi de 5,4% frente a 2023. Na comparação com 2019, o ano anterior à pandemia de Covid-19, houve uma alta de 15%.
O rendimento mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série em 2024: R$ 2.020, com alta de 4,7% ante 2023. Em relação a 2012 (R$ 1.696), a elevação foi de 19,1%. O Nordeste apresentou o menor valor (R$ 1.319) e o Sul, o maior (R$ 2.499). Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal (R$ 3.276) liderou, com São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544) a seguir. O menor valor foi do Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).
Já o rendimento de todas as fontes, da população residente com rendimento, aumentou 2,9% frente a 2023, atingindo R$ 3.057 em 2024, recorde da série histórica. Igualmente, outros indicadores atingiram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) e o de programas sociais do governo (R$ 836).
MENOR NÍVEL DE DESIGUALDADE — O estudo também mostra que três indicadores que avaliam as desigualdades de rendimento na PNAD Contínua caíram aos menores níveis da série histórica. Em 2024, os 10% da população com os rendimentos mais elevados recebiam o equivalente a 13,4 vezes o rendimento dos 40% da população com os menores rendimentos. Essa foi a menor razão da série histórica, que atingiu seu pico (17,1 vezes) em 2018.
Saiba Mais
- Parcerias com China beneficiarão infraestrutura e saúde, diz Lula
- Lula lamenta morte de Mujica: "Mostrou que luta política e doçura podem andar juntas"
- CCJ pode votar PEC que acaba com reeleição no Executivo
- Lula se reúne com empresários chineses em Pequim
- Na Rússia, Lula celebra 80 anos da vitória contra o nazismo
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.