Economia

Inflação perde força nas faixas de renda média e baixa, diz Ipea

Apenas as famílias com renda alta tiveram aumento na taxa em novembro.

Vitor Abdala / Agência Brasil

Atualizada em 16/12/2024 às 22h19
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou dados sobre a inflação no Brasil.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou dados sobre a inflação no Brasil. (Joédson Alves / Agência Brasil)

BRASÍLIA - A inflação recuou para cinco das seis faixas de renda analisadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em novembro deste ano, na comparação com o mês anterior. Apenas as famílias com renda alta tiveram um aumento na taxa de inflação no período (ao passar de 0,27% em outubro para 0,64% para novembro), devido à alta de 22,7% nas passagens aéreas.

A maior queda foi observada entre as famílias com renda muito baixa, para as quais a taxa recuou de 0,75% para 0,26%. O resultado foi provocado pela redução da tarifa de energia, apesar das altas nos alimentos.

As demais faixas de renda apresentaram as seguintes variações: renda baixa (de 0,71% para 0,32%), renda média-baixa (de 0,61% para 0,35%), renda média (de 0,54% para 0,39%) e renda média-alta (de 0,49% para 0,35%).

As famílias com renda baixa tiveram a maior taxa de inflação no acumulado do ano (4,50%) e no acumulado de 12 meses (5,08%). Já aquelas de renda alta tiveram a menores taxas em ambas comparações: 3,86% no ano e 4,50% em 12 meses.

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