BRASIL - O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), realizou o colóquio Ações Afirmativas Próprias das IES - O reflexo do bônus regional na mobilidade e evasão no ensino superior. O evento discutiu experiências e informações acadêmicas, jurídicas e legislativas sobre o tema, visando reduzir as desigualdades de acesso e a evasão na educação superior.
Além de gestores do MEC, participam do evento representantes de instituições federais de ensino superior brasileiras, especialmente daquelas que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em edições recentes e adotaram o chamado “bônus regional”.
Diferentemente da política de cotas, na adoção do bônus, não é estabelecido um percentual de reserva de vagas para determinados grupos da população nos processos seletivos destinados ao ingresso no ensino superior, mas sim critérios de pontuação, como bonificação, que aumentam a nota dos candidatos a partir do seu perfil identitário ou sociocultural.
“A política de bônus contribui com uma tarefa muito difícil: aumentar a taxa de ocupação e a manutenção de alunos nas instituições de ensino superior”, disse o secretário substituto da Sesu, Adilson Carvalho, durante a mesa de abertura do evento. “Precisamos encontrar um caminho de segurança jurídica que garanta o aumento de estudantes na modalidade de ensino, ao mesmo tempo em que se assegura uma política inclusiva e igualitária.”
Participantes
Também estiveram presentes na mesa de abertura do encontro a diretora de Políticas e Programas de Educação Superior, Ana Lúcia Pereira; o consultor jurídico do MEC, Rodolfo Cabral; o diretor-executivo do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Alexandre Bahia; e o reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e representante da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), José Geraldo Ticianeli.
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